O Fundo de Cooperação e Desenvolvimento China – Países de Língua Portuguesa já investiu 527 milhões de euros em 11 projectos em Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Macau, declarou ontem o secretário-geral adjunto do Secretariado Permanente do Fórum de Macau. “É o primeiro fundo de investimento de capital chinês especializado em investimentos nos Países de Língua Portuguesa e tem garantido apoio de financiamento para as empresas da China [incluindo Macau] e dos países lusófonos, em prol do investimento, cooperação e mútuo desenvolvimento da China e destes países”, explicou o secretário-geral adjunto, Casimiro de Jesus Pinto na sessão de “Promoção, Intercâmbio e Receção do Secretariado Permanente do Fórum de Macau”, em Lisboa. Segundo Casimiro de Jesus Pinto, os projectos financiados são “em sectores como o das infraestruturas, as novas energias, a agricultura e o sector financeiro”.
Este fundo de cooperação foi criado em Junho de 2013 pelo Banco de Desenvolvimento da China e o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Macau, sob a proposta do Fórum de Macau, indicou.
O fundo tem um capital total de mil milhões de dólares norte-americanos, e é de gestão exclusiva do Fundo de Desenvolvimento China-África (CADFund), “sem direito de supervisão do Fórum de Macau”, disse. Tem como accionistas o Banco de Desenvolvimento da China, o Fundo de Desenvolvimento China-África e o Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Macau.
Os seus princípios de investimento são: Promoção da cooperação de investimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa;Seguir o princípio de preservação do capital com retorno moderado, expansão gradual de investimento a mais países;Seguir os princípios de operação do mercado e de rigorosa prevenção e controlo de riscos, salientou. “Os meios de investimento são em participações, através do investimento directo em acções ordinárias de empresas ou projetos, e na participação em projetos através de formas variadas, tais como acções preferenciais e financiamento de dívidas, desempenhar ativamente o papel de consultoria e de ligação”, concluiu. In “Ponto Final” - Macau
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