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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Ásia - Ensino de português na China pode ser exemplo para a Índia

 O delegado da Fundação Oriente (FO) em Goa defende que a estratégia de ensino do português adoptada pela China, onde a aprendizagem da língua tem crescido nos últimos anos, pode servir de exemplo para a Índia


“Eu dou sempre esse exemplo da China (…), [onde] olham para o português como uma grande oportunidade, principalmente na área do negócio. Não só para Portugal, porque nós somos um território muito pequeno, mas para os PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa] essencialmente, pelas oportunidades de negócio que existem”, disse em declarações à Lusa Paulo Gomes, mencionando ainda "naturalmente o Brasil".

A China (excluindo Macau), onde o ensino universitário do português arrancou nos anos 1960, conta com pelo menos 30 licenciaturas em língua portuguesa e 50 instituições de educação superior com programas de ensino de português.

Já na Índia, cursos de língua portuguesa ao nível da educação superior são oferecidos apenas na Universidade de Goa, confirmou à Lusa o responsável pelo Camões – Centro de Língua Portuguesa em Goa, Delfim Correia da Silva.

"É preciso fazer muito mais", alertou Paulo Gomes, referindo que, sendo o português uma das línguas "mais faladas do mundo", quem a domina "tem uma vantagem competitiva".

"Porque os indianos têm uma particularidade, os goeses, em particular pela história, são poliglotas por natureza. A Índia tem 28 línguas oficiais, mais de 400 dialetos", reforçou.

Mas além do aspeto comercial, o responsável alertou para outras "áreas de oportunidade", nomeadamente ao nível da formação académica.

"Nas universidades, quer em Portugal, quer no Brasil, há uma grande procura, principalmente pelos jovens goeses. O domínio do português a este nível é, sem sombra de dúvida, uma excelente oportunidade", considerou.

Paulo Gomes referiu ainda que, em Goa, existe "documentação antiga em português que carece de traduções" e fluentes na língua podem contribuir neste trabalho.

A Fundação Oriente, em Goa há cerca de três décadas, tem também apoiado a promoção do português, mas ao nível do ensino secundário, sendo esta "uma das rubricas que consome maior investimento" da instituição.

É responsável pelo pagamento dos honorários de todos os professores goeses que ensinam português nas escolas secundárias públicas de Goa - um total de 22 docentes a trabalhar em cerca de 20 estabelecimentos e responsáveis por 1123 alunos.

Um aumento do número de estudantes em comparação com o ano passado (cerca de 800), lembrou Paulo Gomes, indicando que, depois de uma queda durante a pandemia da covid-19, registou-se uma subida, resultado de um trabalho de proximidade da FO com os professores e alunos e a realização de atividades que acabam por atrair interessados.

A Fundação Oriente nasceu em 18 de março de 1988 como uma das contrapartidas impostas pela então administração portuguesa em Macau à concessão em regime de exclusividade da exploração do jogo no território.

Desenvolve ações culturais, educativas, artísticas, científicas, sociais e filantrópicas, com vista à valorização e à continuidade das relações históricas e culturais entre Portugal e o Oriente.

Depois da abertura da delegação da FO em Macau, em 1988, seguiu-se Goa, em 1995, e Timor-Leste, em 2002. In “MadreMedia” – Portugal com “Lusa”

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