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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 27 de março de 2022

Ministra da Saúde angolana agradece a Portugal doação de vacinas...

 

A ministra da Saúde de Angola agradeceu a Portugal nesta sexta-feira pela doação de vacinas contra a covid-19, em particular ao seu país, e aos restantes Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Sílvia Lutucuta discursava na abertura da VI reunião de ministros da Saúde da CPLP, que decorre em Luanda, para entre vários assuntos realizar a passagem oficial da presidência da reunião de Cabo Verde para Angola.

A governante angolana considerou imprescindível aumentar-se os níveis de cobertura vacinal da população, através não só da mobilização e disponibilização de uma maior quantidade de vacinas, como também da urgência em fazer chegar a imunização a toda a população elegível e em qualquer lugar.

A titular da pasta da Saúde de Angola frisou que as medidas de controlo da pandemia de covid-19 levaram à redução da cobertura vacinal de algumas doenças importantes, potencialmente epidémicas, como a poliomielite e a febre amarela, verificando-se igualmente algum retrocesso no controlo das doenças negligenciadas e na cobertura dos cuidados de saúde primários.

“Todos estes fatores debilitaram os nossos sistemas de saúde, pelo que, urge tornarmos esses sistemas mais resilientes, funcionais, responsáveis e inclusivos, baseados na comunidade e centrados nas pessoas, capazes de oferecerem qualidade na prestação dos serviços por profissionais competentes e comprometidos”, complementou.

Segundo a ministra, em termos de saúde pública a covid-19 provocou um cenário de emergência sem precedentes, afetando a vida, os meios de subsistência e os sistemas de saúde da maioria dos países do mundo e, em particular, os da CPLP.

Contudo, destacou Sílvia Lutucuta, apesar dos “efeitos desastrosos” causados pela covid-19 nas economias e na saúde dos países, foi uma “oportunidade para a melhoria das infraestruturas físicas, o aumento dos recursos humanos capacitados, o reforço do papel dos institutos nacionais de Saúde Pública, a vigilância epidemiológica e a educação em saúde da população”.

A ministra felicitou o Brasil pela criação de capacidade autónoma de produção da vacina contra a covid-19, fazendo votos de que os Estados-membros da CPLP beneficiem dessa tecnologia, bem como de novas tecnologias para a produção de vacinas de terceira geração.

“Ficou claro que a pandemia da covid-19 mostrou-nos também que devemos fortalecer-nos mutuamente para respondermos com eficácia e eficiência às emergências de saúde pública e catástrofes naturais, que têm assolado todos os nossos Estados-membros”, disse.

Sílvia Lutucuta apelou à partilha de experiências entre a comunidade, dado que a pandemia se encontra ainda “num estádio crítico”, através de uma aprendizagem cruzada e a documentação de experiências positivas, que possam ser replicadas em diferentes países, nomeadamente no quadro da CPLP.

Aos países com estatuto de observador associado da CPLP, a governante angolana incentivou a que se interessem e apoiem, técnica e financeiramente a execução do Plano de Ação que será aprovado nesta reunião ministerial.

A CPLP é integrada por Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Da agenda de trabalhos consta a apresentação do programa de atividades da presidência ‘pro-tempore’ na temática saúde, do grau de execução do Plano Estratégico de Cooperação em Saúde da CPLP (PECS-CPLP) 2018-2021, a revisão do PECS-CPLP para o período 2022-2026 e a declaração final de Luanda. In “Mundo Lusíada” – Brasil com “Lusa”

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