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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 9 de março de 2022

África do Sul - Escuteiros portugueses resgatam réplica do Padrão dos Descobrimentos na cidade de Joanesburgo...

 Um grupo de escuteiros portugueses em Joanesburgo resgatou um Padrão dos Descobrimentos com 40 anos, abandonado num jardim municipal, devido à elevada insegurança e degradação que afeta o bairro de La Rochelle, mas as autoridades negam ter conhecimento da iniciativa...


“Aconteceu porque está abandonado e desprezado, e desde 2012 nós temos estado em conversas com o City Council [Câmara Municipal] para removê-lo, e deram-nos a autorização agora e mudámo-lo”, declarou à Lusa Amândio Cordeiro, presidente do 1º Grupo de Escuteiros de São Jorge.

“O Padrão vai ser renovado, vamos repor as placas e vamos pô-lo lá nas nossas instalações onde está bem guardado”, vincou.

Amândio Cordeiro explicou à Lusa que a estrutura está agora na sede dos escuteiros na coletividade Luso África, em Germiston, a cerca de 20 quilómetros do parque municipal onde foi erguido pela comunidade em 1982.

A mesma fonte referiu que a remoção do monumento histórico, considerado pela imprensa comunitária local como “o símbolo de portugalidade na Cidade do Ouro”, foi autorizada por escrito “há duas semanas” pela autarquia de Joanesburgo, sem avançar mais detalhes.

“Nós falamos com o consulado [Consulado-Geral de Portugal em Joanesburgo] há anos e nada foi feito”, frisou ainda o líder dos escuteiros lusodescendente, acrescentando que “o consulado disse que era melhor removê-lo para lugar mais seguro, mas acabou aí, nada mais foi feito e nada mais foi dito”.

Desde 2012, referiu Amândio Cordeiro, os escuteiros “têm tentado remover o Padrão, obter as autorizações do Governo”, acrescentando: “Falámos com vários clubes, com os líderes lusos, com muita gente, tudo isto começou com o meu antecessor”.

Segundo Amândio Cordeiro, a “única” pessoa que zelava pelo Padrão no parque municipal em La Rochelle “era o senhor Braga, que o colocou, e que já faleceu”.

“Nós falámos com o filho do senhor Braga e ele deu-nos a autorização de removê-lo. O nome dele era Miguel e faleceu há dois anos”, adiantou.

Questionado pela Lusa se a direção do Luso África autorizou receber o monumento histórico no seu recinto, o líder dos escuteiros salientou: “Isso foi pedido, mas a direção não sabe quando é que o padrão foi retirado”.

Todavia, à Lusa, o dirigente associativo do Luso África, Joaquim Melo, escusou-se a comentar a iniciativa dos escuteiros, afirmando: “Para mim também é notícia”.

A cônsul-geral, Graça Fonseca, referiu à Lusa que “o Consulado-Geral em Joanesburgo não deu autorização ao agrupamento de escuteiros 1 São Jorge para remover a dita réplica do Padrão dos Descobrimentos que se encontrava no Parque Portugal, em La Rochelle”, sem avançar detalhes.

Contactada pela Lusa, a Câmara Municipal de Joanesburgo mostrou-se surpreendida com a mudança do Padrão português do parque municipal de La Rochelle.

“É a primeira vez que ouvimos sobre a mudança do monumento”, disse o diretor adjunto do departamento das Artes, Cultura e Património da autarquia sul-africana, Eric Itzkin, em reposta a um pedido de esclarecimento da Lusa.

“Não foi recebido um pedido de realocação do 1º Grupo Escuteiros de São Jorge, e a mudança não foi aprovada ou autorizada pelo nosso departamento”, salientou.

Eric Itzkin, que é o responsável pelo Património Imovível no município de Joanesburgo, a capital económica do país, sublinhou que “também não foi concedida autorização pelo Johannesburg City Parks [entidade responsável pela manutenção dos jardins e parques públicos]”.

Por seu lado, o conselheiro português na área consular de Joanesburgo, Vasco Pinto de Abreu, referiu à Lusa que a iniciativa dos escuteiros reflete a necessidade “urgente” de a comunidade portuguesa salvaguardar a memória coletiva e o seu património na África do Sul. In “Bom dia Europa” – Luxemburgo com “Lusa”  

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