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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Timor-Leste - Presidenciais de Março serão as mais concorridas de sempre...


Até ao final do prazo, que terminou na sexta-feira, formalizaram as suas candidaturas no Tribunal de Recurso um total de 17 candidatos, com o Tribunal de Recurso, apoiado pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), a comprovar que todos cumprem os critérios. “O prazo já terminou. Registaram-se 17 candidatos”, confirmou fonte do Tribunal de Recurso.

Se todas as candidaturas forem aceites pelo tribunal – a decisão poderá ser conhecida já na próxima semana -, as eleições de 2022 serão as mais concorridas de sempre, ‘batendo’ as de 2012 em que se apresentaram 12 candidatos.

Além disso, serão as eleições com mais mulheres a apresentarem-se, quatro – Ângela Freitas, Armanda Berta dos Santos, Isabel Ferreira e Milena Pires -, igualando num único sufrágio o total de mulheres que se apresentaram em todos os anteriores quatro actos eleitorais.

O voto de 19 de Março verá a estreia de 12 candidatos que nunca se apresentaram nas presidenciais, fazendo aumentar para 35 o total de timorenses que já foram candidatos desde as primeiras eleições, em 2002, que foram também as com menos candidatos, apenas dois: Francisco Xavier do Amaral e Xanana Gusmão.

O candidato com mais experiência é o actual chefe de Estado, Francisco Guterres Lú-Olo, cuja recandidatura é a quarta a eleições para o chefe de Estado, depois de 2007 e 2012, quando passou à segunda volta e foi derrotado, e 2017, ano em que foi eleito à primeira volta. Segue-se José Ramos-Horta, que concorre pela terceira vez, depois de 2007, em que venceu à segunda volta e de 2012 em que não passou à segunda volta.

Na segunda candidatura está a presidente do Partido Trabalhista (PT), Ângela Freitas, que se candidatou pela primeira vez em 2017 – obteve apenas 4.353 votos ou 0,84% – e Rogério Lobato, que se apresentou às urnas pela primeira vez em 2012 obtendo na altura 16.219 votos ou 3,49%. O último ‘repetente’ é Luis Alves Tilman, que se tinha candidatado em 2017, quando obteve 11.125 votos ou 2,15%.

As estreias incluem Anacleto Ferreira, Antero Bendito da Silva, Armanda Berta dos Santos, Constâncio Pinto, Felizberto Araújo Duarte e Hermes da Rosa Correia Barros. Candidatam-se também pela primeira Isabel Ferreira, Lere Anan Timur, Mariano Assanami Sabino, Martinho Gusmão, Milena Pires e Virgílio Guterres.

Uma análise histórica aos dados mostra que Xanana Gusmão, eleito nas primeiras presidenciais do país, em 2002, tem o recorde do número de votos recolhidos, um total de 301.634, representando 82,69% dos votos válidos, números que mais nenhum dos seguintes vencedores alcançou, sendo que foram obtidos num universo mais reduzido de eleitores recenseados.

Xanana Gusmão, em 2002, e Lú-Olo, em 2017, foram os únicos Presidentes eleitos à primeira volta, sendo que a candidatura do segundo contou, nesse ano, com o apoio não só do seu partido, a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), mas do ex-chefe de Estado e atual líder do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT).

No caso das candidaturas de Lú-Olo, os dados mostram que o actual chefe de Estado aumentou progressivamente a percentagem de votos, passando de 27,89% em 2007 para 28,76% em 2012 e para os 57,08% há cinco anos.

Uma análise aos dados do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) referentes aos processos eleitorais já realizados confirma ainda a tendência de aumento da abstenção, que passou de 15,17% em 2002 para quase 29% em 2017.

O número de eleitores quase duplicou nos últimos 20 anos, passando de cerca de 446 mil para mais de 850 mil recenseados para as eleições de 19 de Março, apesar de o total final ainda estar a ser preparado pelo STAE.

De todas as candidaturas a eleições, o número mais reduzido de votos foi o de Angelita Pires, que se candidatou em 2012 e obteve apenas 1.742 ou 0,37% dos votos válidos desse ano, seguindo-se Maria do Céu Lopes, no mesmo ano, com 1.843 votos ou 0,4% do total de votos válidos.

Historicamente, houve cinco candidatos que não conseguiram chegar aos 5.000 votos, o número de assinaturas exigidas para apresentar, este ano, a candidatura a chefe de Estado.

A primeira volta das eleições presidenciais decorre em 19 de Março, com a campanha a decorrer na primeira quinzena de Março. In “Ponto Final” – Macau com “Lusa”

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