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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Moçambique – Deslocados em Cabo Delgado na iminência de uma “crise alimentar fora do controlo”

 Programa Mundial de Alimentos quer apoio urgente no valor de US$ 121 milhões para a província no norte de Moçambique, a ação de grupos armados não-estatais começou em 2017. Vítimas da fome devem aumentar na estação de escassez que começa em outubro...


Cerca de US$ 121 milhões são necessários, urgentemente, para apoiar 750 mil pessoas na região de Cabo Delgado, até ao final deste ano. A região é afetada pela violência de grupos extremistas desde 2017.

O Programa Mundial de Alimentos, PMA, advertiu esta terça-feira que sem o dinheiro, “uma das crises de deslocados de crescimento mais rápido no norte de Moçambique corre o risco de se tornar uma emergência de fome.”

Auxílio 

Cabo Delgado é rica em recursos naturais. Com o agravamento do conflito, no último ano, o número de deslocados subiu sete vezes.

A agência receia que, sem recursos, já no próximo mês seja reduzida ou cortada a assistência alimentar aos deslocados.  

Com as famílias totalmente dependentes de apoio humanitário, uma eventual interrupção pode deixar a crise fora de controlo. Muitas famílias continuam a fugir da violência.

O chefe do PMA, David Beasley, que visitou Cabo Delgado em junho, contou que “o conflito destruiu os empregos, as vidas e as esperanças dos moçambicanos para o futuro. Os insurgentes destruíram famílias, queimando as suas casas, traumatizando crianças e matando pessoas”.

Vila de Palma

Neste momento, estas comunidades dependem completamente do PMA e parceiros para comer e se reerguer.

Mais de 730 deslocados perderam acesso às suas terras e meios para ganhar a vida. Antes do ataque à vila de Palma, em 24 de março, quase 228 mil pessoas sofriam de insegurança alimentar.

Na estação de escassez que começa em outubro o número deve subir para 363 mil, adverte o PMA.

Muitos dos que fugiram de Palma para os distritos vizinhos são acolhidos por pessoas vivendo em condições precárias.

Desnutrição 

A pressão adicional sobre os recursos já escassos afeta os anfitriães que já sofrem com o aumento dos preços dos alimentos e a perda de rendimento devido à pandemia. 

Vários distritos reportam insegurança alimentar causada pelo fluxo de deslocados.

A situação atinge com maior gravidade às crianças. 

Cerca de 75 mil menores de cinco anos sofrem de desnutrição aguda. A situação deverá piorar com mais distritos propensos a atingir os níveis considerados “críticos” de desnutrição. ONU News – Nações Unidas     

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