O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, anunciou esta quinta-feira a suspensão dos voos regulares para Portugal, Brasil e África do Sul a partir de 24 de Janeiro como forma de minimizar as possibilidades de entrada no País da nova variante do Sars CoV-2
Esta medida vai ser acompanhada da introdução de uma nova fase de testagem, esta já a partir de Sábado, 16, denominado teste pós-desembarque, que consiste num teste ao novo coronavírus realizado depois de os passageiros, seja qual for a origem, deixarem a aeronave.
Para estes testes, Adão de Almeida informou que os casos positivos são encaminhados de imediato para um confinamento institucional até definir se se trata da nova estirpe do coronavírus ou do "normal".
Caso se revele negativo, o passageiro segue o seu percurso normal para a quarentena em sua casa, domiciliar. Sendo positivo, o cidadão terá de ficar sob a responsabilidade das autoridades sanitárias nacionais, informou o ministro.
A quarentena domiciliária tem duração de 10 dias, findos os quais será realizado novo teste, sendo exigida a condição de resultado negativo para que este possa iniciar a sua vida normal no país.
A testagem pré-embarque com 72 horas de antecedência não sofre alterações.
Quanto aos voos dos três países, o ministro deixou saber que vai ser salvaguardado "um período de pouco mais de uma semana para permitir que o máximo possível de cidadãos angolanos e estrangeiros, que residam ou trabalhem em Angola, e que estão nesses países possam regressar".
Nos três países estão, segundo o governante, cerca de 11 mil pessoas que se preparam para regressar a Angola e podem, agora, neste espaço de tempo, até dia 24 deste mês, procurar soluções de forma a poderem efectuar esse regresso com as condições existentes actualmente.
Os testes pós-desembarque que serão necessários para os passageiros oriundos do estrangeiro entrarem em Angola, a partir de sábado, vão ser gratuitos numa primeira fase, informou a ministra da Saúde.
"Estes testes pós desembarque, numa primeira fase, serão gratuitos. Vamos avaliando a situação e tomando as medidas, mas para esta situação emergencial de repatriamento serão gratuitos", afirmou Silvia Lutucuta. In “Novo Jornal” - Angola
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