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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Cabo Verde – Acessibilidade a todos os patrimónios reabilitados melhorada

 


Cidade Velha – O ministro da Cultura, Abraão Vicente, garantiu hoje que todos os patrimónios que estão neste momento a ser reabilitados recebem também obras de acessibilidade para permitir que todos tenham acesso, independentemente das suas condições de mobilidade.

Abraão Vicente fez esta declaração à margem do acto de inauguração do passadiço no Forte de São Filipe, Cidade Velha, uma iniciativa da Federação Cabo-verdiana de Associações de Pessoas com Deficiência (FECAD), em parceria com o Instituto do Património Cultural (IPC), no âmbito de um programa de acesso à cultura em Cabo Verde e desenvolvimento turístico e de representação das pessoas com deficiência, financiado pela União Europeia.

Todas as obras que receberam reabilitação neste momento recebem uma programação e as obras já incluem o acesso a todos. Os museus de Cabo Verde, alguns deles, estão a receber obras para promover o acesso. Tudo aquilo que são patrimónios e espaços culturais estão a ser neste momento adaptados”, disse.

Exemplificando, Abraão Vicente citou o Convento de São Francisco, que tem um difícil acesso para pessoas com dificuldade de mobilidade, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário (todos na Cidade Velha) que, segundo disse, já foi criada com esses aspectos.

Em relação ao passadiço no Forte de São Filipe, o governante referiu que representa o “reforço da parceria da parceria entre Cabo Verde e a União Europeia, que financiou no valor de 2800 contos a criação das condições para que o Forte seja totalmente visitável e acessível”.

O também ministro das Indústrias Criativas afirmou ainda que esta obra dá mais acesso, não só às pessoas com dificuldades de locomoção, mas também aos próprios cidadãos sem nenhuma dificuldade, porque cria um outro campo de visita do próprio ao espaço.

Segundo o titular da pasta da Cultura, tal como se está a fazer na Biblioteca Nacional com o livro, procede-se também com os patrimónios, por forma a torná-los mais visitáveis em qualquer das ilhas.

“No caso do Forte, eu creio que é um instrumento que valoriza a próprio gestão do Forte (…) Nossa ideia, a partir de 2021, é dar uma outra dinâmica, mais forte. Realização aqui de eventos, criar mais conteúdos em que o Forte de São Filipe sirva como pretexto para promover Cabo Verde e promover também o Património da Humanidade que é Cidade Velha”, completou.

Por seu turno, a embaixadora da União Europeia em Cabo Verde, Sofia Moreira Sousa, destacou a importância e a simbologia deste projecto.

“Estamos aqui na Cidade Velha, Património da Humanidade e, realmente, para nós é muito importante aliar esforços com uma entidade como a FECAD, como o Instituto do Património Cultural de Cabo Verde, de trabalhar em conjunto de forma que seja um património de toda a humanidade. Ou seja, que as pessoas que tenham mobilidade reduzida possam também desfrutar, visitar, percorrer e aproveitar essa paisagem maravilhosa e este monumento que é pela importância histórica que detém”, realçou.

Já o presidente da FECAD, António Pedro Melo, falou em “um momento histórico”, uma vez que, segundo ele, “há poucos anos era impensável fazer um passadiço num monumento histórico”.

“Hoje tudo está-se a mudar e para melhor. Isso é muito bom. Eu acho que é um passo muito importante, nós vamos ter que continuar o nosso trabalho de sensibilização e junto das autoridades e das instituições como forma de conseguir uma maior sensibilidade, para que as pessoas com deficiência e daí sonhar mesmo com a inclusão”, finalizou. In “Inforpress” – Cabo Verde

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