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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Macau – Início das aulas na Escola Portuguesa de Macau

Recomeçaram ontem as aulas na Escola Portuguesa de Macau (EPM). Ao Ponto Final, Manuel Machado, director da escola, contou 657 alunos matriculados, o que revela um aumento de 5% face ao ano passado. Sobre o destaque que a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) dá à educação patriótica, Manuel Machado referiu que, na EPM, vai tudo manter-se na mesma. A EPM também vai continuar sem fazer a cerimónia do hastear da bandeira



Ontem foi o primeiro dia de aulas do ano lectivo 2020/2021 na Escola Portuguesa de Macau (EPM) e Manuel Machado, director da instituição, começou por contar como correu o recomeço das aulas: “O primeiro dia correu muito bem, com uma grande afluência de alunos e de encarregados de educação na escola logo nas primeiras horas da manhã”.

Manuel Machado explicou que os alunos do primeiro ciclo foram recebidos pelas respectivas professoras e os alunos do 5.º ao 12.º ano foram recebidos pela direcção no ginásio da escola. “Nessa recepção foram dadas as boas-vindas e foram referidos alguns aspectos a considerar ao longo deste ano lectivo na sequência da situação que se vive, e na continuidade das medidas que já tinham sido adoptadas após o reinício em Maio do último ano lectivo”, detalhou o director da instituição.

Para este ano estão matriculados, no total, 657 alunos, o que reflecte um aumento de 5% face aos 623 alunos que estavam matriculados no ano lectivo de 2019/2020. Dos 657 matriculados na EPM este ano, 306 são do primeiro ciclo. Manuel Machado nota que, nos últimos anos, tem havido um crescente interesse no ensino do português por parte dos encarregados de educação. Segundo o director, há apenas uma aluna em Portugal que, com as restrições nas fronteiras, não conseguiu voltar a Macau para o reinício das aulas.

O número de alunos matriculados que têm como língua materna o português também aumentou: “A percentagem de alunos de língua materna portuguesa no primeiro ano de escolaridade anda à volta dos 30%. Cresceu um bocadinho em comparação com o ano passado, porque o número de alunos de língua portuguesa no primeiro ano era de aproximadamente 25%”.

Quanto aos professores, Manuel Machado indicou que foram contratados mais três professores de inglês para os níveis de ensino mais elementares. “Isto deve-se a um acréscimo da carga horária de inglês no currículo da Escola Portuguesa de Macau”, justificou o director da EPM. No total, há este ano 65 professores a tempo inteiro e três a tempo parcial. Manuel Machado destacou ainda que, ao nível do ensino especial, “está tudo preparado para o acompanhamento dos alunos que carecem de apoio para as diferentes necessidades que tenham”.

Para este ano lectivo, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) tem destacado os esforços feitos no âmbito do ensino do amor à pátria e a Macau. Na EPM não haverá mudanças: “Nós, na EPM, desde há muitos anos, temos leccionado as disciplinas de História e Geografia de Macau e da China. Portanto, no âmbito dessa disciplina, obviamente que ensinamos o que diz respeito à China, nomeadamente no que diz respeito à sua história, aos seus símbolos e ao respeito que lhe é devido”.

Há um ano, com a entrada em vigor da nova lei do hino, passou a estar previsto que as escolas de Macau fizessem, semanalmente, uma cerimónia de hastear da bandeira da China. Porém, a EPM não chegou a fazê-lo, mantendo a bandeira exposta no átrio principal, ao lado das bandeiras da RAEM e da escola. Este ano, a situação mantém-se. “Neste momento vamos manter-nos como estivemos durante o ano lectivo anterior”, explicou Manuel Machado. Na altura, a justificação da EPM era a de que não havia espaço para realizar a cerimónia. “É um problema com que continuamos a deparar-nos, porque o espaço é pequeno e cada vez há maior número de alunos”, reiterou o director da escola. André Vinagre – Macau in “Ponto Final”

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