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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Casamansa - Movimento das Forças Democráticas de Casamansa acusa o Senegal de fomentar crise política na Guiné-Bissau

Bissau - O Movimento das Forças Democráticas de Casamansa (MFDC) acusou na passada quinta-feira os políticos senegaleses e guineenses de estarem a prejudicar a estabilidade política na Guiné-Bissau para concretizar o acordo da Zona Económica Conjunta (ZEC) sobre exploração petrolífera.

Em declarações à Lusa por telefone, Pape Famara, membro do MFDC, afirmou que há responsáveis políticos de Dakar e Bissau que querem "prejudicar a situação de estabilidade política na Guiné-Bissau para poderem avançar com o que querem".

Esta semana, uma das concessionárias para a exploração de petróleo na zona, cujas receitas são partilhadas pelo Senegal (85%) e a Guiné-Bissau (15%), anunciou que tenciona fazer prospeção ainda em 2020.

A parte do Senegal na ZEC é reivindicada pelo MFDC, em guerra civil com Dakar, desde 1990, reclamando a independência do território, no sul do país, entre a Gâmbia e a Guiné-Bissau.

"Este não é o momento para fazer avançar" o dossiê do petróleo, "porque esta não é a solução para a crise" na região, afirmou Pape Famara.

"É preciso que o Senegal discuta com a Casamansa uma solução para o problema antes de falar sobre petróleo", sublinhou o ativista.

Segundo o independentista Pape Goudiaby Famara, o movimento "está atento ao que se está a passar" na Guiné-Bissau, um país que vive numa situação de tensão política, depois das eleições presidenciais de dezembro de 2020, que deu a vitória a Umaro Sissoco Embaló, ainda não estarem validadas pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Sissoco Embaló tem-se apresentado como aliado e "amigo pessoal" de Macky Sall, Presidente do Senegal.

O ainda Presidente guineense, José Mário Vaz, denunciou formalmente o acordo a 29 de dezembro de 2014, propondo ao Senegal a reabertura de negociações para fixação de novas bases de partilha, aumentando as receitas para Bissau.

Várias personalidades da sociedade guineense, entre as quais o ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Zamora Induta, defendem que as negociações devem ser suspensas até que o Senegal aceite renegociar a delimitação de fronteiras marítimas e terrestres.

Até ao momento não se conhecem resultados relativas às negociações pedidas por José Mário Vaz.

Na passada terça-feira, a canadiana OP AGC Central Lda, uma das duas empresas estrangeiras que detêm as seis licenças de prospeção do petróleo na zona de exploração conjunta (ZEC), constituída entre a Guiné-Bissau e o Senegal, esteve reunida com entidades públicas e privadas e autoridades tradicionais das regiões de Cacheu, Bolama, Biombo e Bissau.

Em declarações à Lusa, Mamadou Samba, consultor senegalês ao serviço da OP AGC, disse que o objetivo é iniciar a prospeção de petróleo ainda em 2020, estando em curso a auscultação das populações para depois elaborar um documento de avaliação do impacto ambiental.

Para o MFDC, "não é aceitável que o Senegal assine acordos com a Guiné-Bissau para a zona de Casamansa com os quais os habitantes não estão de acordo".

A Zona Económica Conjunta (ZEC) foi constituída em 1993, após disputas nos tribunais internacionais entre a Guiné-Bissau e o Senegal e comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental.

Com a sede em Dakar, Senegal, a ZEC é considerada rica em recursos haliêuticos, cuja exploração determina 50% para cada um dos Estados e ainda hidrocarbonetos (petróleo e gás), mas ainda em fase de prospeção.

A Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o Senegal 54%.

As receitas futuras da exploração de petróleo, segundo o acordo em vigor, serão divididas entre o Senegal (85%) e a Guiné-Bissau (15%). In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau com “Lusa”

No passado dia 31 de janeiro, vários órgãos da comunicação social anunciaram ter havido uma operação de fraude informática para interferir nos resultados das eleições na Guiné Bissau, publicamos de seguida uma dessas notícias, da revista “Exame Informática”.

Um grupo de três hackers do Barreiro foi contratado por 75 mil euros para sabotar as eleições na Guiné Bissau. Os piratas terão conseguido introduzir um vírus no computador da Comissão Nacional de Eleições guineense e falseado o resultado final que, recorde-se, deu a vitória a Umaro Sissoco Embaló, do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné Bissau. A revelação foi feita pela revista Sábado.

O trabalho jornalístico tem por base a recolha de documentos, depoimentos e mensagens escritas e de voz – e é comparado a um enredo de um filme de espionagem, devido aos diferentes episódios que vão «desde a contratação no Barreiro, à forma como se infiltraram no computador da CNE, os vírus que deixaram no sistema e a guerra em torno do pagamento, que está na origem da revelação de todo o esquema», revela a revista.

O candidato apoiado pelo PAIGC, Domingos Simões Pereira, já tinha avançado com uma impugnação do ato eleitoral, alegando várias irregularidades. Com estas revelações, todo o processo pode ser cancelado e levar a novas eleições.

Os três hackers seriam de nacionalidades diferentes e terão sido contratados em Portugal, sendo uma prova da relativa facilidade de contratação deste tipo de pirataria no nosso país. In “Exame Informática” - Portugal

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