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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Agência da ONU apoia Moçambique em resiliência às alterações climáticas...

O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola das Nações Unidas, IFAD, participará em dois projetos que visam ajudar os produtores locais. Em 2019, Moçambique foi severamente afetado pelos ciclones Idai e Kenneth, que destruíram milhares de hectares de plantações na região central e no norte do país



Em Moçambique, 70% da população vive em zonas rurais e estão expostas a alterações climáticas. De acordo com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola das Nações Unidas, IFAD, o país é o terceiro Estado mais afetado em África.

A agência lembra que os efeitos das alterações climáticas no setor agrário foram evidentes em 2019, quando Moçambique foi severamente afetado por dois ciclones, Idai e Kenneth, que destruíram milhares de hectares de cultivo na região central e no norte do país.

Resiliência

Para aumentar a segurança alimentar e resiliência às alterações climáticas de pelo menos 902,5 mil produtores rurais de Moçambique, o IFAD anunciou nesta segunda-feira que apoiará o Programa do Desenvolvimento Inclusivo de Cadeias de Valor, Procava. 

A iniciativa de US$ 72,5 milhões visa melhorar as condições de vida dos produtores rurais. De acordo com a agência, pelo menos metade dos beneficiados serão mulheres e 30% jovens.



O financiamento inclui um empréstimo no valor de US$ 8,4 milhões e uma doação do IFAD de US$ 33,6 milhões. Em contrapartida, o governo de Moçambique contribuirá com U$ 4,9 milhões e outros US$ 5,6 milhões serão fornecidos através da contribuição dos beneficiários e outros parceiros de desenvolvimento.

Foco

O programa focará inicialmente nas áreas de produção da horticultura, de bovinos e caprinos, de frangos, de leguminosas e da mandioca. De acordo com o IFAD, todos estes setores são considerados vulneráveis às alterações climáticas.

A iniciativa investirá igualmente em infraestruturas de irrigação e em tecnologias que permitam um aproveitamento eficiente das plantações. Uma das metas é também aumentar o acesso dos pequenos produtores aos mercados e torná-los mais competitivos.

O Procava será implementado em 75 distritos, abrangendo todas as províncias durante um período de 10 anos.

Aquacultura

O IFAD também anunciou um financiamento num outro projeto que procura reduzir a pobreza ao aumentar a produção e rendimento de mais de 88 mil aquacultores de pequena escala.



A agência observa que as condições climáticas de Moçambique são favoráveis para o desenvolvimento do setor. O país é rico em espécies de peixes que podem ser produzidos localmente e assim, contribuir para a melhoria dos níveis nutricionais.

Desafio

No entanto, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola diz que o desenvolvimento da aquacultura em Moçambique tem sido um desafio, devido à falta de produtos como rações e serviços financeiros acessíveis.

O Projeto de Desenvolvimento da Aquacultura de Pequena Escala, Propape, disponibilizará US$ 49 milhões para transformar o setor da aquacultura no país. A meta é incluir principalmente mulheres, jovens e desempregados.

A iniciativa também procura reduzir através de práticas sustentáveis a vulnerabilidade dos beneficiados aos efeitos das alterações climáticas.

O objetivo é promover o uso de uma série de tecnologias de produção pesqueira como tanques de produção de peixes, uso de energia solar e sistemas de energia eólica. ONU News – Nações Unidas

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