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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Moçambique – Chuvas fortes e inundações continuam no norte do país

O Escritório das Nações Unidas de Assistência Humanitária, Ocha, informou que pelo menos 28 pessoas morreram e mais de 58,8 mil foram afetadas pelas chuvas fortes, ventos e inundações que atingem Moçambique desde dezembro passado. As províncias mais prejudicadas foram de Zambézia, Cabo Delgado e Sofala



Destruição

De acordo com a agência, mais de 10,2 mil casas foram danificadas ou destruídas. Pelo menos 47 escolas foram afetadas. O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, (INGC), informou que 66 pessoas ficaram feridas desde o início das tempestades.

Várias pontes importantes foram danificadas, incluindo a ponte sobre o rio Montepuez, em Cabo Delgado, isolando as pessoas nas áreas vizinhas de serviços e assistência essenciais.

O Ocha alertou que o nível da água começou a subir na província de Sofala, principalmente nos distritos da cidade da Beira, Buzi e Nhamatanda, todos atingidos pelo ciclone Idai em março.

Zambézia

A Zambézia, província no centro do país, foi a que mais sofreu 17 432 atingidos. As inundações desde o início de 2020 danificaram a infraestrutura, destruíram as colheitas e deslocaram pessoas.

Atualmente, quase 2,3 mil hectares de plantações estão inundados em toda a província, menos de dois meses antes da colheita planeada para março.

De acordo com o INGC, os pontos de fornecimento de água também foram atingidos, especialmente nos bairros do distrito de Namacurra, que abriga pessoas realojadas após o ciclone Idai. Na primeira semana de janeiro, mais de 180 abrigos foram arrastados pelas inundações nos locais de realojamento.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações, OIM, pelo menos 290 latrinas foram destruídas, aumentando o risco de doenças transmissíveis.

Cabo Delgado

No final de dezembro, ventos e chuvas causaram inundações em oito distritos de Cabo Delgado. Ao todo, 59 postes de eletricidade caíram e várias pontes foram danificadas.

Os meios de subsistência também foram afetados na província, com 40 barcos destruídos e 21 avariados, prejudicando mais de 1,2 mil pescadores no litoral. 

Cerca de 4 mil hectares de plantações foram alagados.

Algumas das áreas mais atingidas pelas inundações em Cabo Delgado, incluindo o distrito de Quissanga, ainda estavam a recuperar do ciclone tropical Kenneth, que atingiu a província em abril de 2019. O Ocha diz que as inundações também podem aumentar as necessidades das 60 mil pessoas deslocadas ou afetadas pela violência na província desde outubro de 2017.

Sofala

Na província de Sofala, fortes chuvas causaram inundações repentinas e fluviais desde o mês passado, afetando algumas das regiões mais atingidas pelo ciclone Idai em março do ano passado.  Essas áreas incluem bairros onde as pessoas foram realojadas após o ciclone.

O Ocha apontou que várias estradas estão intransitáveis ​​e o acesso a aldeias remotas no distrito de Buzi está limitado.

A OIM informou que mais de 3676 abrigos nos locais de realojamento em Sofala foram danificados, incluindo quase 500 que foram completamente destruídos após as fortes chuvas em 10 de dezembro.

Na Beira, cerca de 300 pessoas abrigaram-se em três escolas diferentes durante a noite de 20 de janeiro, quando as suas casas foram inundadas. A maioria retornou para casa no dia 21 de janeiro, quando a água recuou, mas cerca de 10 famílias ainda estão na Escola Matadouro. ONU News – Nações Unidas

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