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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Brasil - Presidente de Cabo Verde afirma querer a CPLP uma comunidade de pessoas e não de Estados



O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, disse numa visita ao Brasil que trabalha para que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) avance para se tornar mais numa comunidade de pessoas do que de Estados.

“No quadro da CPLP, [a] que temos a assumida honra de presidir até julho do próximo ano, pretendemos continuar a desenvolver todos os sócios no sentido de fazer cada vez mais da CPLP uma comunidade mais de pessoas, de cidadãos, do que de Estados”, afirmou o Presidente cabo-verdiano.

O chefe de Estado de Cabo Verde recebeu, na quarta-feira, o título de doutor honoris causa, em reconhecimento do seu percurso político, pela Universidade Federal de Ouro Preto.

“Acreditamos que podemos juntamente com o Brasil e os demais membros da nossa comunidade prestar contribuição importante para os nossos povos”, disse Jorge Carlos Fonseca.

No discurso de agradecimento, o Presidente de Cabo Verde reconheceu estar honrado com a distinção e mencionou que a sua carreira acadêmica antecedeu a política, já que trabalhou na Universidade de Lisboa, numa universidade de Macau e também fundou uma instituição de ensino superior no seu país.

Jorge Carlos Fonseca também citou fatos peculiares das relações entre Cabo Verde e Brasil, lembrando a existência de um partido pró-Brasil em Cabo Verde que, na época da independência, juntou um grupo de liberais que propunha a separação de Cabo Verde de Portugal e sua associação ao Brasil.

O chefe de Estado recordou as ligações históricas entre os dois países, notando que muitas produções agrícolas levadas pelos portugueses para o Brasil foram testadas em Cabo Verde, que terá sido uma espécie de incubadora de produtos, nomeadamente a cana de açúcar.

“Cabo Verde edificou uma sociedade aberta e tolerante, uma democracia estável e que situado numa região caracterizada por acentuada instabilidade política e militar, com importantes atividades terroristas, teima em ser um oásis de paz e de concórdia ao serviço da liberdade na África e no mundo”, referiu.

A cerimônia que outorgou o título de doutor honoris causa ao Presidente cabo-verdiano coincidiu com a data em que a Universidade Federal de Ouro Preto completou 50 anos de fundação.

O músico brasileiro Chico Buarque também foi agraciado com o título de doutor honoris causa na mesma ocasião.

A CPLP é constituída por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. In“Mundo Lusíada” – Brasil com “Lusa”

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