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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 16 de julho de 2019

Guiné-Bissau – Novo ministro da Educação perspectiva “refundação ou reabilitação” do sistema educativo

Bissau - O novo ministro da Educação, Dautarim da Costa, disse que conta com Portugal para a "refundação ou reabilitação" do sistema educativo do país, que considerou estar num processo acelerado de degeneração.

Formado em Sociologia no ISCTE, em Lisboa, Dautarim da Costa, 38 anos, antevê uma relação estreita com Portugal, tendo em conta as semelhanças entre os sistemas do ensino dos dois países e também o interesse comum que os dois estados têm no desenvolvimento da língua portuguesa.

"Tem a questão da língua portuguesa, o nosso sistema é muito parecido ao sistema português, nós conseguimos comunicar, naquilo que são as dinâmicas do sistema educativo, de uma forma muito facilitada com o sistema português", observou o ministro guineense.

Dautarim da Costa, até aqui quadro sénior das Aldeias SOS na Guiné-Bissau, disse à Lusa constatar a existência de "uma predisposição natural" entre a Guiné-Bissau e Portugal, devido aos interesses dos dois países em almejar o desenvolvimento dos seus povos.

"Creio que Portugal vai ser um parceiro importante. Agora nós é que temos que ter a capacidade, a nível do ministério, de conceber as oportunidades, conceber ideias que possam gerar as oportunidades que nós precisamos", sublinhou Dautarim da Costa.

Entre as áreas que poderão merecer destaque na cooperação imediata com Portugal, o governante guineense apontou a gestão e administração do sistema educativo, melhorias na prática pedagógica, monitorização e avaliação do sistema, tudo na perspetiva de refundação ou de reabilitação do próprio sistema, defendeu.

Dautarim da Costa considera que, tal como Portugal, vários parceiros estão dispostos a apoiar a Guiné-Bissau, a questão, frisa, é que o próprio país é que não tem sabido conceber políticas e estratégias de atração e absorção de apoios disponíveis.

"Às vezes, falta é a capacidade de coordenarmos e articularmos as oportunidades que vão surgindo", declarou o ministro, salientando ser crucial que os parceiros tenham a noção de que os guineenses "sabem exatamente o que querem".

Em relação ao funcionamento imediato do sistema educativo, Dautarim da Costa elege como prioridade "a salvação do ano letivo", na sequência de várias greves dos professores, situação que tem dificultado o cumprimento integral dos conteúdos programados para os alunos.

Devido às greves, dos 180 dias letivos previstos, os alunos das escolas públicas apenas tiveram, efetivamente, cerca de 70 dias de aulas.

O plano de salvação do ano consiste em identificação dos conteúdos essenciais de cada disciplina, garantir a sua implementação, aferir como foram administrados e desta forma proceder à avaliação final dos alunos, declarou Dautarim da Costa.

Tudo isso terá que ser feito sem pôr em causa o próximo ano letivo, que o ministro pretende que comece antes do mês de outubro.

A outra missão imediata, disse o ministro, é estabelecimento de "outra forma de relacionamento" com os sindicatos dos professores. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné Bissau com “Lusa”

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