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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 9 de julho de 2019

Alemanha - Universidade de Göttingen tem uma cátedra Almada Negreiros



A cátedra José de Almada Negreiros, na Universidade de Göttingen, na Alemanha, é “inédita” e tem como objetivos intensificar e melhorar as condições para estudar português no país e dar a conhecer o seu patrono.

O professor catedrático de Estudos Românicos na Universidade de Göttingen, Tobias Brandenberger, diretor desta cátedra, disse à Lusa que Almada Negreiros ainda é “uma figura pouco conhecida na Alemanha, se comparada com outros autores portugueses, como Saramago, Lobo Antunes ou Pessoa.”

“Com esta cátedra faço votos para uma difusão mais vasta e mais aprofundada. Almada Negreiros está sem traduzir para alemão, o que espero que possamos mudar no futuro, mas reconheço que é um desafio muito grande”, acrescenta o docente, em declarações à agência Lusa.

A cátedra celebrou, no final do mês de junho, a sua inauguração com um colóquio internacional que contou com especialistas de vários países que se debruçaram sobre diversos aspetos da figura e da obra de Almada Negreiros.

“Ver, desde diferentes pontos de vista, a figura de José de Almada Negreiros, tanto as facetas literárias, como também a obra artística, plástica, as relações com outras culturas, nomeadamente com a idade de Prata espanhola, ver também o seu empenhamento político e como se trabalham os textos de Almada”, foram alguns dos objetivos definidos por Tobias Brandenberger.

“Artista plurifacetado, José de Almada Negreiros é uma figura central para a literatura e as artes de princípios do século XX em Portugal”, pode ler-se na página oficial do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, que o define como “ativista infatigável” no empenho, “a favor da inovação cultural e estética”.

A Cátedra José de Almada Negreiros, na Universidade de Göttingen visa levar a cabo diversos eventos, colóquios, ‘workshops’ e também publicações, esclarece o seu diretor.

“A partir de agora vamos organizar regularmente atividades públicas e também internas, para os alunos (…) A ideia é fazer pelo menos duas grandes atividades por ano: no semestre de verão um colóquio internacional, no semestre de inverno pensamos num ‘workshop’ integrado com alunos e docentes em várias vertentes, tanto literatura, como cultura, como linguística, que este ano vai ser dedicado às minorias no mundo lusófono”, avança.

Almada Negreiros ainda não está traduzido para a língua alemã, um trabalho que é “sumamente difícil”, destaca Tobias Brandenberger.

“Almada usa diferentes registos linguísticos, estilísticos. Muitas vezes faz referência a circunstâncias políticas e culturais muito concretas do seu momento que hoje nos constituem desafios e que é preciso explicar com notas de rodapé, e também recriar algumas piadas que ele faz nos seus textos de uma forma criativa, para um público que as possa compreender”, refere.

“Intensificar os estudos portugueses na Alemanha” é uma das principais metas desta cátedra.

“Há muito poucos departamentos de universidades alemãs que têm português, muitas vezes dentro dos estudos românicos, mas não com muita força, e esta cátedra visa intensificar e melhorar as condições para estudar português. Pretende também difundir a cultura, literatura e a língua portuguesa e dos países de expressão portuguesa, sobretudo no contexto académico”, explica o professor Catedrático de Estudos Românicos na Universidade Göttingen e diretor da cátedra José de Almada Negreiros. In “Bom dia Europa” – Luxemburgo com “Lusa”

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