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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Guiné-Bissau - Emigrante na Noruega quer colocar mil caixotes de lixo nas ruas de Bissau

Bissau - O jovem guineense Juviano Landim, emigrante na Noruega, iniciou o desafio de colocar mil caixotes de lixo pelas ruas de Bissau, para ficar mais limpa através do projeto "Homens Novos"para inspirar os cidadãos a terem um comportamento melhor. 

Desde o dia 26, Juviano e um grupo de 30 jovens do projeto "Homens Novos" começaram a colocar recipientes em alguns cantos da capital guineense, contando iniciar uma campanha de sensibilização para que as pessoas passem a deitar lixo naqueles bidões metálicos.

A meta de Juviano Landim, jovem guineense crescido em Portugal, mas emigrante na Noruega desde 2008, é colocar nas ruas mil bidões.

"Queremos ter uma cidade limpa. Somos homens novos, uma mentalidade nova. Basta uma Guiné diferente, uma Guiné melhor, um Bissau limpo, uma cidade limpa é o que nos pretendemos, é o nosso ganho neste projeto", disse á Lusa para justificar a iniciativa.

Juviano Landim afirmou que faz o que pode enquanto cidadão para ajudar a mudar as mentalidades num país, numa cidade "que deixa muito a desejar" em termos de saneamento, onde, disse, a população não tem o hábito de deitar o lixo para algum recipiente, que "nem existe".

Os promotores do projeto "Homens Novos" compram os bidões de 200 litros às gasolineiras, nomeadamente à subsidiaria da Galp na Guiné-Bissau, a Petromar, cortam-nos ao meio, pintam-nos, perfuram-nos, para evitar tentação de roubo para outros fins, e a seguir colocam-nos em lugares de passagem para que as pessoas deixem aí o lixo.  

A ideia, acrescentou Juviano Landim, é que a Câmara Municipal retire as caixas do lixo diariamente e que nunca falte meios para a compra dos bidões.

Através da amostra nas redes sociais das ações, o projeto "Homens Novos" tem recebido apoios financeiros sobretudo de guineenses no estrangeiro, mais do que no próprio país, destaca o promotor da iniciativa que visa "mudar o rosto de Bissau".

Juviano Landim considera-se patriota daí ter trabalhado sempre no sentido de apreender na emigração, voltar e ajudar a Guiné-Bissau, incutindo nos cidadãos o respeito pelo ser humano.

"Saí daqui muito novo, cresci em Portugal, fui para Noruega em 2008. Vi na Noruega o respeito pelo ser humano, aprendi isso e como guineense, gosto da minha terra, considero-me um patriota, sempre foi meu objetivo voltar para trabalhar para minha terra", frisou Landim.

Por querer trabalhar "de forma honesta", Juviano vai vivendo entre Bissau e a Noruega, para onde volta sempre que lhe faltam recursos para desenvolver o projeto que traz da emigração. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné Bissau com “Lusa”

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