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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).

Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Alemanha - Organização alemã (DASP) quer potenciar negócios com países africanos de língua portuguesa

Berlim – A Sociedade Alemã para os Países Africanos de Língua Portuguesa (DASP) trabalha há mais de trinta anos na divulgação de informação e no fortalecimento das relações entre a Alemanha e países como Angola ou Moçambique.

Helmut Siepmann, presidente da DASP desde 1998, admite que, na Alemanha, “há pouco conhecimento sobre os países africanos de língua portuguesa, e ainda há pouca gente envolvida em negócios com eles”. Os que existem, acrescenta, “ainda não estão bem relacionados com o público geral”.

“O que fazemos na DASP é convidar estas pessoas do comércio, do negócio e da política a contactar com o público. Por isso fazemos publicações, colóquios e conferências em várias cidades alemãs, não só em Berlim, mas também em Colónia ou Aachen”, revela o também professor universitário de românicas, com especialização em literatura portuguesa, da Universidade Técnica da Renânia do Norte-Vestefália em Aachen.

A Sociedade Alemã para os Países Africanos de Língua Portuguesa nasceu há mais de três décadas.

“Foi fundada porque tínhamos pouca informação sobre as antigas colónias portuguesas em África, tivemos a nossa necessidade de informar o público alemão sobre o que acontece e acontecia nestes países. Tentamos procurar informação desde várias vias”, esclarece Helmut Siepmann.

Além de um a dois colóquios por anos, e de várias conferências em diferentes universidades do país, a DASP produz quatro publicações por ano, disponíveisonline ou em papel.

“Para cada país africano de língua portuguesa (PALOP) temos uma crónica alfabeticamente organizada e, em cada número, damos os acontecimentos de um período de três a quatro meses que são interessantes para o público, na Alemanha. Acompanhamos estas crónicas com publicações sobre política, comércio, indústria, medicina, nos diversos países”, revela o presidente da associação.

Cada publicação é distribuída pelos membros da sociedade, em algumas livrarias e também em instituições alemãs e de países como a Holanda, Áustria ou Suíça.

“Desta forma temos a possibilidade de multiplicação das nossas ideias, das nossas informações e atingimos um público muito vasto, até a diplomacia alemã. O Ministério dos Negócios Estrangeiros recebe continuamente as nossas publicações”, explica Helmut Siepmann.

O presidente da DASP realça a importância do desenvolvimento dos negócios e dos contactos com África, sendo para isso necessário “diversas reflexões e estudos”.

“A melhor possibilidade de desenvolver e multiplicar os contactos, seria começar naturalmente um comércio geral com estes países, que possuem as riquezas do petróleo, por exemplo. Nós temos o conhecimento da técnica e da otimização dos meios naturais que existem em África. Combinar estes dois aspetos seria o melhor”, concluiu o presidente da Sociedade Alemã para os Países Africanos de Língua Portuguesa.

A DASP tem cerca de meia centena de membros e organiza nos próximos dias 28 e 29 um colóquio com o tema “a condição das mulheres nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”. In “Inforpress” – Cabo Verdecom “Lusa”

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