Chegados aqui, porém, não poderemos deixar simplesmente que a PT acabe com as diversas extensões internacionais da plataforma Sapo, por mais argumentos economicistas que apresente. Mesmo nesse plano, se não imediatamente, pelo menos no médio-longo prazo, essa aposta será sempre rentável. Sendo que aqui há questões de princípio de que não podemos abdicar: a nosso ver, uma empresa com o nome de “PT Portugal” não pode jamais ter iniciativas anti-lusófonas.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvaquarta-feira, 6 de abril de 2016
Proposta de Carta Aberta ao Dono da PT Portugal
Chegados aqui, porém, não poderemos deixar simplesmente que a PT acabe com as diversas extensões internacionais da plataforma Sapo, por mais argumentos economicistas que apresente. Mesmo nesse plano, se não imediatamente, pelo menos no médio-longo prazo, essa aposta será sempre rentável. Sendo que aqui há questões de princípio de que não podemos abdicar: a nosso ver, uma empresa com o nome de “PT Portugal” não pode jamais ter iniciativas anti-lusófonas.
16 comentários:
Totalmente de acordo.
Abraço
Maria de Deus Manso
As plataformas trans-nacionais nos países que compõem o espaço Lusófono são uma mais valia para a coesão almejada e meio de ligação entre os respectivos povos. Deste modo, subscrevo na íntegra este recado que espero venha a ser devidamente tido em conta para a solução que a PT deve exercer.
Cordialmente
Relembrar em 2002, a chegada da PT - Portugal a Timor Leste, esta acolhida com o maior afeto e alegria, a cooperação de Portugal com as comunicações facilitadoras do desenvolvimento de uma nação,foi obra louvável e inesquecível. Tendo sido possível alargar a comunicação a todos os distritos, criando postos de trabalho, foi um acontecimento que faz parte da memória de todos e da história de Timor Leste.
Aquilo que se fez em Timor Leste não se apaga e não se esquece.
Subscrevo a carta agora conhecida, apelando a todos que o nosso compromisso lusofono, exige uma atenção séria a todas as medidas que possam afetar as comunidades de afetos impedindo o seu desenvolvimento que inclui como prioridade a comunicação. Olhando a falta de oportunidades educacionais, sociais e comunitárias que conduzem ao conhecimento. Ùnica forma de combater a pobreza.
Relevando a afirmação expressa na carta “PT Portugal” não pode jamais ter iniciativas anti-lusófonas.
O respeito pelos os profissionais da PT-Portugal, altamente qualificados, que operaram no terreno, ensinaram e formaram outros profissionais irmãos e irmãs de Timor-Leste é obra reconhecida como um valioso património humano.
Com amizade
Luisa Timóteo
Parece-me muito bem!
Creio até que esta missiva poderia ser também endereçada ao (des)Governo responsável pelo negócio que envolveu a venda desta empresa. Importa implicar e responsabilizar os principais culpados de mais um processo de privatização anti-patriótico.
Subscrevo a proposta
Estou de acordo com a ideia geral.
E dou os parabéns à Direção do MIL, pela constante atenção e tomada de posição com respeito a estes detalhas de vida lusófona.
Apenas sugiro terminar a redação da carta com uma sugestão, útil para eles, do que são os nossos objetivos.
E usarem o excelente "anti-lusófono" noutra zona da carta.
AbraçoMIL
Caros amigos
De facto os negócios do Estado português com as empresas, neste século XXI, foram ruinosos.
Na minha perspectiva, como muito bem se afirma no texto, a responsabilidade destes serviços é primeiramente do Estado e não das empresas, mas como se tem visto em Portugal e no espaço lusófono o Estado para distribuir vai "sacando" às empresas particulares em ascensão não se preocupando minimamente com o que virá a seguir com a sua inevitável falência (distribuem tanto e tão mal que um dia ficam sem coisa nenhuma).
Compete aos estados lusófonos, a todos, promover e alargar estas plataformas e na minha opinião deviam fazê-lo com a criação de uma plataforma de base que reunisse o contributo de todas as operadoras do espaço lusófono. Acho que isso até desonerava os Estados pois tanto quanto julgo saber, por exemplo, também a NOS tem capitais e negócios em todos esses países, como acontece com quase todas as grandes empresas de comunicação brasileiras.
mantendo o monopólio da PT para o serviço público irá continuar a ser um desastre pois a dispersão do capital das empresas por várias nacionalidades esvazia os desígnios nacionais.
Subscrevo inteiramente a proposta.
Caríssimos companheiros do MIL e amigos lusófonos.
Estou inteiramente de acordo com o conteúdo da Carta. É incompreensível descartar essas Plataformas Sapo quando o nome PT permanece e quando na agenda do novo Presidente da República de Portugal está a estratégia do estreitamento dos laços lusófonos.
Plataformas Sapo com os conteúdos de informação e de cultura em língua portuguesa não devem ser descartados por mera logística economicista, tanto mais quanto o potencial do espírito ecuménico da cultura de língua portuguesa é um fator fundamental de dissuasão da globalização dissociada da Ética Cívica.
Saudações cordiais e fraternas,
MIL-ilitante
Nuno Sotto Mayor Ferrão
Está muito bem! Há algo de subtil e sibilino aqui, se não me engano: "Com efeito, a realidade da Lusofonia é singular – não, de todo, comparável com as relações que existem entre os diversos países francófonos, apenas para lhe dar um exemplo próximo." Em todo o caso, o texto está todo bem burilado...
Abraços
Totalmente de acordo.
Abraços
Subscrevo na integra.
Cumprimentos,
Flávio
Caros amigos Lusófonos,
Subscrevo a proposta. Tudo que possa promover e ser facilitador do espaço lusófono merece a nossa atenção.
Abraços lusófonos
Inteiramente de acordo com a perspetiva então desenvolvida.
Cumprimentos lusófonos - Jacinto Alves
Estou de acordo. Você tem razão.
Boa tarde,
Concordo que o término destas plataformas é desastroso para a lusofonia, entretanto acredito que os termos da carta estão de certo modo xenófobos, ao chamá-lo de francês que não poderia entender a questão e que a comunidade de países francófonos não teria como se comparar a comunidade lusófona. E desta forma acredito que não ganharemos a simpatia do homem que tem o poder de reverter esta decisão.
Acho que uma carta mais diplomática poderia ter um efeito mais proveitoso para os interesses da lusofonia.
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