É esse, por exemplo, o caso do nacionalismo galego, apoiado expressamente por muitos anti-nacionalistas portugueses – pela simples mas suficiente razão que em Portugal ser nacionalista passe por ser uma posição de “direita” e na Galiza o nacionalismo seja visto como uma posição de “esquerda” (atente-se no caso do Bloco Nacionalista Galego, o partido nacionalista – assumidamente de “esquerda” – que, na Galiza, teve no passado recente, os melhores resultados eleitorais). Bom exemplo, este. Também na Galiza, as pessoas mais lúcidas já perceberam há muito que o nacionalismo galego só poderá sobreviver no quadro mais vasto do trans-nacionalismo lusófono.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvaterça-feira, 5 de abril de 2016
No Público e n'O Diabo: Nacionalismo, Anti-Nacionalismo e Trans-Nacionalismo...
É esse, por exemplo, o caso do nacionalismo galego, apoiado expressamente por muitos anti-nacionalistas portugueses – pela simples mas suficiente razão que em Portugal ser nacionalista passe por ser uma posição de “direita” e na Galiza o nacionalismo seja visto como uma posição de “esquerda” (atente-se no caso do Bloco Nacionalista Galego, o partido nacionalista – assumidamente de “esquerda” – que, na Galiza, teve no passado recente, os melhores resultados eleitorais). Bom exemplo, este. Também na Galiza, as pessoas mais lúcidas já perceberam há muito que o nacionalismo galego só poderá sobreviver no quadro mais vasto do trans-nacionalismo lusófono.
1 comentário:
Exclente. O transnacionalismo não tem nada de errado, já o nacionalismo, sim, porque pode significar o auto-fechamento dentro de fronteiras e o proteccionismo económico. De qualquer modo vai ao arrepio dos tempos, que são de globalização e de internacionalismo.
VIRGÍLIO CARVALHO (Dr.).
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