Tiago Ivo Cruz (T.I.C.), assessor parlamentar do Bloco de Esquerda, entendeu por bem solidarizar-se publicamente com António Pinto Ribeiro (A.P.R.), nas páginas do Jornal PÚBLICO (“As pessoas sérias e a Cultura, au Congo”, 14.05.2015). Este meu texto não pretende ser uma crítica ao seu gesto, nem sequer uma resposta à insinuação torpe que me faz – ao contrário de T.I.C., não tenho como objectivo de vida ser assessor de um partido político e, por prezar muito a minha independência de espírito e de expressão, tenho pago o respectivo preço, de que não me queixo. Como diria o outro: “É a vida!”.
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Agostinho da Silvaquinta-feira, 28 de maio de 2015
No PÚBLICO: "Exortação ao Bloco de Esquerda"
Tiago Ivo Cruz (T.I.C.), assessor parlamentar do Bloco de Esquerda, entendeu por bem solidarizar-se publicamente com António Pinto Ribeiro (A.P.R.), nas páginas do Jornal PÚBLICO (“As pessoas sérias e a Cultura, au Congo”, 14.05.2015). Este meu texto não pretende ser uma crítica ao seu gesto, nem sequer uma resposta à insinuação torpe que me faz – ao contrário de T.I.C., não tenho como objectivo de vida ser assessor de um partido político e, por prezar muito a minha independência de espírito e de expressão, tenho pago o respectivo preço, de que não me queixo. Como diria o outro: “É a vida!”.
5 comentários:
Sou da mesma opinião... Um abraço
Bem visto. Tenho dó... que à esquerda e à direita, ainda hoje haja quem não consiga (ou queira) reconciliar-se com nada. Talvez, se A.P.R. retirasse a nacionalidade portuguesa a quem nasceu nas «colónias» (como ele, aliás) antes de 1974, resolvesse o problema 'torpe'...?? Ou,a gosto, meditasse sobre as declarações centenárias de António José de Almeida ("É necessário que, ao chegarmos ao fim da guerra, possamos manter intacto, se não aumentado, o nosso domínio colonial de África."). Entre outros...
Bem visto Epifânio.
Mas temo que seja tempo perdido..
Muito bem meu caro.
Um abraço solidário,
Lourenço
O que já tem verdadeiras barbas brancas e pertence ao cemitério é o próprio conceito de "esquerda-centro-direita", como tripartição de ideais políticos, ideológicos, filosóficos ou culturais. Semelhante trisectarismo é hoje uma ilusão que todos alimentam à força, cada um à sua maneira e com as suas pinceladas coloridas, supostamente pessoais, por falta de uma alternativa unitária e pan-humanística dirigida ao futuro coletivo. Mas sobretudo por medo de assumir a sua inteira liberdade individual, sem colagens a "blocos".
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