No relatório "Para dentro de África: Oportunidades de negócio emergentes", o gabinete de estudos da revista Economist conclui que o papel das economias africanas ainda representa apenas 3% da economia global e que a África subsaariana (excluindo a África do Sul) representa menos de metade do Produto Interno Bruto do continente.
No entanto, sublinha que este grupo de países está a crescer mais depressa do que qualquer outro no mundo e que os investidores estão a acordar para o enorme potencial da região: "a corrida para participar no crescimento africano já começou".
O relatório aponta como setores com maior potencial de crescimento a agricultura e a agroindústria, as infraestruturas, os serviços e os bens de consumo, mas recorda que ainda há grandes dificuldades, a começar pela corrupção, que continua a aumentar, a ineficiência dos serviços públicos, o risco político e a falta de mão-de-obra qualificada.
Além disso, o EIU recorda que África não é um país, mas sim 56, com outros tantos sistemas e governos, e aconselha os investidores a prepararem-se bem para as oportunidades, os riscos e o potencial.
Segundo as estimativas do EIU, pelo menos 28 países do continente africano deverão crescer a uma média anual superior a 5% nos próximos cinco anos. Angola surge no grupo das economias com crescimentos previstos de 5 a 7,5%, enquanto Moçambique aparece no grupo seguinte, com crescimentos anuais médios de 7,5 a 10%, juntamente com a Etiópia, a Libéria, o Níger e o Uganda.
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