MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvasexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Ainda disponíveis: "Obras Escolhidas de Manuel Ferreira Patrício"
O MIL, a(s) Esquerda(s) e a(s) Direitas(s)...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Novo Livro MIL: "Da Saudade – de Endovélico por Atégina: Mitos & Mistérios da Portugalidade", de Luísa Borges
"Da Saudade – de Endovélico por Atégina: Mitos & Mistérios da Portugalidade", de Luísa Borges
MIL/ DG Edições, 2025
ISBN: 978-989-36597-2-4
Agostinho da Silva, primeiro inspirador da CPLP...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
Novo Livro MIL: de António Braz Teixeira (nos seus 89 anos): "O sentido das formas: páginas de estética luso-brasileira"
Miguel Real, sobre as "Visões de Agostinho da Silva: de Portugal à Lusofonia", edição revista e aumentada...
ISBN: 978-972-8958-26-8
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terça-feira, 2 de dezembro de 2025
Novo Livro MIL: "Questões de antropologia filosófica e outros textos", de Maria de Lourdes Sirgado Ganho
Questões de
antropologia filosófica e outros textos, Lisboa, MIL/ DG Edições, 2025, 204
pp.
ISBN: 978-989-36224-3-8
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
Cinquenta anos depois, é tempo, de facto, de pedir desculpas
Cinquenta anos depois da nossa
descolonização dita “exemplar”, é de facto, tempo, mais do que tempo, de pedir
enfim desculpas – como tanto têm reclamado os detractores da nossa história.
Por uma vez, esses detractores,
em cada vez maior número, têm razão: temos a obrigação de pedir desculpas por
uma descolonização tão “exemplarmente má”.
E não estamos a falar em
particular dos chamados, mal chamados, “retornados” – muitos deles nascidos em
África e que, de um momento para o outro, se viram obrigados, em muitos casos
apenas por terem um tom de pele mais claro, a regressar a um país que mal ou
nada conheciam.
Sabemos que muitos deles não
gostarão de ouvir o que se segue, mas di-lo-emos na mesma: se o seu sacrifício
fosse o sacrifício necessário para que os países donde vieram prosperassem,
então poderíamos, no limite, considerar que esse tinha sido um sacrifício
“aceitável”, por mais que “tragicamente aceitável”.
Na verdade, porém, não foi nada
disso que se passou. Com a expulsão dos chamados, mal chamados, “retornados”,
esses países ficaram altamente depauperados a nível de mão-de-obra qualificada,
o que desde logo inviabilizou qualquer miragem de real prosperidade. Para além
disso, a prometida “libertação” nem chegou a ser sequer uma miragem. Basta
dizer que, sem excepção, todos os novos regimes políticos que então emergiram
foram regimes de partido único.
Cinquenta anos depois de todo
esse processo, é de facto, tempo, mais do que tempo, de pedir enfim desculpas.
Nós pedimos: a todos os chamados, mal chamados, “retornados” e, sobretudo, a
todos os povos irmãos lusófonos, cuja prometida “libertação” foi realmente uma
farsa, como, cinquenta anos depois, ainda é visível. Aluda-se apenas, para o atestar,
ao que se tem passado, nestes últimos tempos, em Moçambique.
Renato Epifânio
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domingo, 30 de novembro de 2025
Timor-Leste destaca acordo aéreo com Macau
O Governo timorense sublinhou a importância do Acordo de Serviços Aéreos, em preparação para ser assinado entre Macau e Timor-Leste, pela possibilidade que abre aos voos aéreos diretos do país para a região chinesa da Grande Baía
Num discurso no Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), que abriu uma sessão de promoção do investimento em Timor-Leste, o ministro timorense para o Planeamento e Investimento Estratégico (MPAE), Gastão Francisco de Sousa, sublinhou a importância do acordo, pela “possibilidade de estabelecer ligações aéreas diretas entre Timor-Leste, Macau e a Grande Baía”.
O voo semanal entre Díli e Xiamen, na província chinesa de Fujian, “continua a reforçar as ligações” entre Timor-Leste e China, sublinhou o dirigente, referindo-se à única rota aérea direta entre os dois países, inaugurada em fevereiro.
Referindo-se ainda ao plano de ação trienal do Fórum de Macau, o ministro timorense destacou as medidas previstas no setor financeiro ao incluir o “uso da moeda chinesa, o renminbi (RMB), no comércio bilateral”, e saudou “a abertura dos mercados financeiros chineses ao investimento externo”.
“Para Timor-Leste, esta cooperação permitiria apoiar a comunidade empresarial chinesa em Díli, reforçar fluxos de investimento e aprofundar a integração regional, sobretudo no contexto da ASEAN [Associação de Nações do Sudeste Asiático]”, organização à qual Timor-Leste aderiu formalmente em outubro.
O Chefe do Executivo de Macau, Sam Hou Fai, destacou na semana passada a prioridade dada à “promoção do renmimbi” nas trocas comerciais com os mercados lusófonos.
Sam Hou Fai recordou que, em maio, os bancos centrais da China e do Brasil assinaram um memorando de cooperação estratégica financeira e renovaram um acordo bilateral de linhas de câmbio nas moedas locais.
Pequim, uma das principais capitais promotoras do Brics Pay – sistema de pagamentos dos BRICS, alternativo ao Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication (SWIFT, dominado pelo dólar, e instrumento usado frequentemente pelo Ocidente para a imposição de sanções), tem procurado internacionalizar o renmimbi, moeda que não é inteiramente convertível em outras moedas.
Gastão Sousa, que está em Macau quando Timor-Leste comemora os 50 anos da proclamação unilateral da independência em 28 de novembro de 1975, saudou ainda o aprofundamento da “cooperação prática com a China em vários setores prioritários”.
“Nas pescas, trabalhamos com a Direção-Geral de Pescas para garantir que a cooperação no âmbito do Fórum de Macau esteja alinhada com a nossa Política para a Economia Azul, acolhendo investimentos de grande dimensão, como o projeto da Guangxi Yanxi Fishery Development, através da Timor Sea Fishery Development, num valor equivalente a 685 milhões de dólares”, pontuou o ministro.
Já no setor da agricultura, o governante timorense sublinhou a importância da cooperação entre sete municípios de Timor-Leste e a província de Hunan, na China, especialmente na produção de arroz e no desenvolvimento turístico agrícola.
“Acolhemos igualmente o investimento plurifásico do Grupo Caizi China, no valor de mil milhões de dólares, já iniciado com a construção da fábrica de manufatura em Ulmera e do ‘resort’ integrado em Tíbar, Liquiçá”, concretizou.
O governante deixou um convite às entidades oficiais de Macau e aos empresários presentes na sessão a explorarem “oportunidades nos setores do turismo, agricultura, energia renovável, economia azul, serviços digitais, transporte e logística” e ainda à construção de parcerias nos setores do conhecimento e da tecnologia. In “Plataforma” – Macau com “Lusa”
Novo Livro MIL, de Elter Manuel Carlos, de Cabo Verde...
"Raiz di polon: a dança contemporânea cabo-verdiana como forma de expressão filosófica", de Elter Manuel Carlos
MIL/ DG Edições, 2025, vol. I, 114
pp.
ISBN: 978-989-36224-2-1








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