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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Cabo Verde - Vai ajudar São Tomé e Príncipe no processo de graduação para país de rendimento médio

 


Cidade da Praia – São Tomé e Príncipe quer beber da experiência cabo-verdiana no turismo e no processo de graduação para País de rendimento médio e Cabo Verde promete ajudar, revelou a ministra dos Negócios Estrangeiros Cooperação e Comunidades santomense.

A revelação foi feita por Edite Ramos Da Costa Ten Jua, na Cidade da Praia, depois de se reunir com o seu homólogo cabo-verdiano, Rui Figueiredo, onde destacou a excelente relação de cooperação entre os dois países.

A ministra que se encontra em Cabo Verde em visita oficial de três dias, considerou que as relações entre os dois países são de “irmandade” e “confraternidade”, tendo destacado os cerca de 40 mil cabo-verdianos ou descendentes residentes em São Tomé e Príncipe.

“Para além da questão da comunidade e das relações muito próximas que existem entre os dois países e questões a nível empresariais, temos também a cooperação do ponto de vista da experiência, em que somos ambos insulares, fomos fortemente afectados pela questão da pandemia na medida em que o turismo é algo extremamente importante para os nossos dois países, temos que também beber da experiência que Cabo Verde tem na matéria do turismo”, referiu.

Tendo em conta que São Tomé e Príncipe aspira ser um País de rendimento médio, avançou que neste momento já está a trabalhar no seu processo de graduação, e para tal quer o apoio de Cabo Verde.

Segundo a governante, dos 220 mil santomenses, cerca de 40 mil são de descendência cabo-verdiana, número esse que considera bastante “significativo”, daí a necessidade e oportunidade dos dois países conversarem periodicamente para analisarem e falarem sobre os interesses dessas mesmas comunidades.

“Muitos têm sido os acordos que São Tomé e Príncipe e Cabo Verde tem estado efectivamente a assinar e muitos têm estado focados na questão empresarial. Nós temos olhado para o futuro sobretudo num momento em que ainda estamos a debelar a pandemia da covid-19 que afectou a todos nós”, apontou.

Segundo a governante, o acordo sobre a dupla tributação e sobre a promoção e protecção de investimentos assinados entre os dois países são dois instrumentos extremamente importantes para a materialização das várias áreas de cooperação.

Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Figueiredo, disse que esta visita constitui uma oportunidade para os dois países estreitarem ainda mais os laços de amizade e de cooperação e delinearem os diferentes sectores e as áreas de modo a fazer mais e melhor.

“As áreas são as mais variadas, desde a saúde, a educação, as tecnologias de informação e comunicação, o sector da indústria farmacêutica, indústria transformadora e as nossas câmaras de comércio já assinaram protocolos que devem ser executados, os nossos empresários também terão oportunidades excelentes de negócios entre São Tomé e Cabo Verde, ou seja, cada um dos nossos países poderá beneficiar de experiência de outro país”, sublinhou.

Por outro lado, será reforçado ainda o diálogo político, onde Cabo Verde irá prestar assistência a São Tomé e Príncipe no processo de graduação a país de rendimento médio.

A ministra são-tomense também deu os parabéns a Cabo Verde pelo excelente trabalho desenvolvido durante a sua presidência na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), considerando que o acordo de mobilidade alcançado é um legado extremamente importante e traçou uma linha diferente na história da comunidade.

Consta da agenda a visita ao Núcleo Operacional de Sistemas de Informação (NOSI), o Centro Energias Renováveis e Manutenção de Equipamentos (CERMI) e à empresa Laboratórios Inpharma, SA.

Na quinta-feira, a delegação são-tomense desloca-se a ilha do Sal, onde tem agendado visitas a vários empreendimentos turísticos. In “Inforpress” – Cabo Verde

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