*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 5 de agosto de 2018

Portugal – Epopeia de Fernão Magalhães inspira álbum musical

O álbum, intitulado “Mar Magalhães”, sai a 28 de Setembro, e “é o reflexo dessa viagem, que não foi fácil, com os sons das diferentes paragens efetuadas”. “E, exactamente por lhe ter sido difícil empreender, é um disco muito reflexivo”, disse Luísa Amaro à agência Lusa.

A guitarrista, referindo-se à viagem de circum-navegação, efectuada entre 1519 e 1521, apontou-a como “uma simbologia para tantas coisas da vida” que decidiu abordá-la num disco, para o qual procurou sonoridades cabo-verdianas (Magalhães aportou no arquipélago para abastecimento, logo no início da viagem), brasileiras (a frota passou ao largo do Cabo de Stº Agostinho, em Pernambuco, em Novembro de 1519, e, em Dezembro, entrou na baía do Rio de Janeiro), e as milongas argentinas (Magalhães alcançou em 1520 o rio da Prata).

As partituras escolhidas, compostas para guitarra clássica, foram transpostas, por Luísa Amaro, para a guitarra portuguesa, instrumento que pretendia que “traduzisse os sentimentos desse homem, que é português”. “Uma certa alma, que é a alma da guitarra portuguesa, que se envolve em tantas sonoridades” e, ao mesmo tempo, “como se fosse a história da uma guitarra portuguesa hoje, [que se mistura] com a história de homem do tempo que foi”, afirmou.

“É como se estivesse a contar duas histórias, uma presente e outra passada”, que se cruzam, explicou.

O CD “Mar Magalhães” será apresentado em Lisboa, no Museu do Oriente, precisamente no dia que chega ao mercado, 28 de Setembro, num recital com todos os participantes no disco, que são, além de Luísa Amaro (guitarra portuguesa), Gonçalo Lopes (clarinete), Paulo Sérgio (piano), Heloísa Monteiro (guitarra clássica), João Mota (cavaquinho) e Leonor Padinha (voz).

O álbum, que sucede a “Argvs” (2014), começou a desenhar-se em 2016, quando Luísa Amaro foi tocar a Sabrosa, em Trás-os-Montes e Alto Douro, onde nasceu o navegador.

O CD procura reflectir “o caminho real, que foi a viagem, e paralelamente aquela tenacidade de chegar a um sítio, de conseguir, de chegar a bom porto, de lutar, de não desistir, quando Magalhães teve todas as condições para que de facto a viagem [de circum-navegação] não se efectuasse, pois levantaram-lhe muitos obstáculos, até mesmo a tripulação espanhola, que desconfiava do facto de ele ser português”, disse.

Fernão de Magalhães (1480-1521) capitaneou, ao serviço da coroa de Espanha, a primeira viagem de circum-navegação, através dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, em busca de uma rota alternativa à de Vasco da Gama, para alcançar os portos indianos e as cargas de especiarias.

Entre as escolhas feitas para este CD, Luísa Amaro optou por Manuel de Falla, “que é uma sonoridade espanhola e intemporal”, tendo gravado deste compositor “Nana”. Do Brasil, escolheu Heitor Villa-Lobos, de quem gravou “Mazurca-Choro”. Do cabo-verdiano B.Leza, interpreta “Luiza”.

Luísa Amaro, de 60 anos, foi a primeira mulher a compor para guitarra portuguesa e a apresentar-se como concertista, tendo estudado guitarra clássica, no Conservatório Nacional de Lisboa, com Lopes e Silva, e prosseguiu os estudos em Barcelona.

Em 1984, começou a acompanhar Carlos Paredes (1925-2004). Desde 1996 dedica-se à guitarra portuguesa como compositora, considerando-se pioneira na “abordagem inovadora” que tem desenvolvido para este instrumento.

Em 2004 editou o álbum “Canção para Carlos Paredes”, ao qual se seguiu “Meditherranios” (2009) e “Argvs” (2014). In “Jornal Tribuna de Macau” com “Lusa”

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