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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

BBC diz que debate sobre passado colonial "inflamou paixões" em Portugal

A estação britânica afirma que o projeto de edificação de um memorial de evocação da escravatura, vencedor do Orçamento Participativo de Lisboa 2017/2018, "inflamou paixões" na forma como Portugal encara o seu passado colonial, assim como nos efeitos desse passado no presente, sublinhando que o monumento em causa continua por erigir, apesar dos votos dos lisboetas.

BBC diz que debate sobre passado colonial "inflamou paixões" em Portugal


No final do ano passado, recorde-se, o projeto para a edificação de um memorial de evocação da escravatura para “homenagear as vítimas da escravatura e celebrar a abolição da escravatura e o tráfico de pessoas escravizadas” foi um dos vencedores do Orçamento Participativo de Lisboa 2017/2018.
Este projeto, pioneiro em Portugal, partiu da Djass – Associação de Afrodescendentes e está previsto que o monumento seja edificado na Ribeira das Naus, local onde as pessoas escravizadas que chegavam a Portugal eram comercializadas.
No entanto, até ao momento, “o memorial a milhões de vítimas da escravatura continua não só por construir, mas também por atribuir, embora os residentes [de Lisboa] tenham votado em dezembro para o ver erigido”, escreve o jornalista da BBC James Badcock.
A estação britânica refere que “para uma nação que glorifica os seus exploradores e navegadores, examinar o seu passado colonial não é consensual e Portugal tem-se orgulhado tradicionalmente por ser daltónico”.
O mesmo artigo analisa ainda o impacto do passado colonialista português no “racismo moderno”. Citada pela BBC, Beatriz Gomes Dias, realça que o monumento a ser erigido pretende estimular o debate sobre o racismo nos dias de hoje.
“Portugal precisa de reconhecer que a escravatura não é algo que tenha sido apagada no passado. Há uma linha clara entre a escravatura, o trabalho forçado que continuou depois dela, e o racismo que existe hoje na sociedade”, afirmou a presidente da Djass.
A BBC cita também o académico Renato Epifânio e o historiador e escritor João Pedro Marques como exemplos de “analistas brancos portugueses que argumentam que o país não tem um problema com o racismo”, o primeiro por ter afirmado que “Portugal é, provavelmente se não mesmo definitivamente, o país menos racista na Europa”, e o segundo por considerar que “aqueles que estão a fazer campanha contra o racismo querem substituir uma visão tendenciosa dos acontecimentos por uma visão ainda mais tendenciosa”.

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