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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Macau - Chapas Sínicas retratam cooperação luso-chinesa



A mostra intitulada de Chapas Sínicas – Histórias de Macau da Torre do Tombo está patente a partir de 7 de Julho no Museu das Ofertas Sobre a Transferência de Soberania de Macau.

“As Chapas Sínicas reflectem quase 300 anos de relações harmoniosas entre os chineses e os portugueses, onde havia um diálogo constante para resolver os problemas locais e regionais que iam aparecendo”, disse à Lusa a directora Lau Fong.

Esta correspondência relata, entre outras coisas, a “actuação e colaboração concertada entre os portugueses de Macau e as autoridades chinesas na luta contra os piratas que infestavam esta região e que punham em perigo a população de Macau e até da própria coroa chinesa”, considerou a responsável pelo Arquivo de Macau.

Lau Fong relatou ainda a troca de mensagens entre Miguel José de Arriaga, conhecido como ‘Ouvidor de Arriaga’, e a sua “acção determinante e definitiva para esta causa, em que se movimentou e trocou muita correspondência com as autoridades chinesas para resolver o problema” da pirataria.

O Ouvidor – magistrado enviado por Portugal para Macau no início do século XIX que superintendia a justiça no território – teve um papel preponderante na luta contra a pirataria no delta do rio das Pérolas e nas negociações que culminaram na rendição de muitos piratas.

“A solidariedade de ambas as partes para com os náufragos e a ajuda no regresso aos seus países de origem, foi outro exemplo dado por Lau Fong para comprovar este “retrato fidedigno das harmoniosas relações de Portugal através de Macau com a China”.

As Chapas Sínicas – assim chamadas devido ao carimbo que era colocado na correspondência – são um conjunto de documentos em chinês de correspondência oficial trocada entre as autoridades chinesas e as portuguesas em Macau.

Desde 2016, as Chapas Sínicas integram o Programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), na sequência de uma candidatura apresentada em conjunto pela região e por Portugal. Compreendem um total de 3.600 documentos, referentes ao período entre 1693 e 1886, que se encontram na Torre do Tombo, em Lisboa.

A partir de 7 de Julho, 102 destes documentos vão estar patentes em Macau, sendo que 35 destes foram traduzidos, na época, do chinês para português, explicou a directora, que é também a curadora desta mostra.

O principal objectivo desta exposição é a “celebração do sucesso da candidatura conjunta do Arquivo de Macau e do Arquivo Nacional da Torre do Tombo para a inscrição das Chapas Sínicas no Registo da Memória do Mundo da UNESCO”, considerou.

Esta exposição testemunha ao longo da história o “papel fundamental de Macau como plataforma de interacção entre o Oriente e o Ocidente”, concluiu a curadora. In “Jornal Tribuna de Macau” – Macau com “Lusa”

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