Iniciamos este número por dar
mais um Abraço a José Rodrigues, publicando mais uma série de textos (mais de
uma dúzia) que nos chegaram, conjuntamente com algumas ilustrações e poemas,
nomeadamente de Fernando Guimarães.
A secção seguinte é dedicada a
Fidelino de Figueiredo. Em 2017 assinalaram-se os 50 anos de seu falecimento e
o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira promoveu um Colóquio sobre a sua Obra.
Alguns dos textos então apresentados são aqui publicados, associando-se assim a
NOVA ÁGUIA a esta Homenagem a uma grande figura da cultura lusófona, tais as
pontes que criou: entre Portugal e o Brasil, entre Filosofia, História e
Literatura.
De seguida, na esteira do
número anterior, em que assinalámos os 150 anos do nascimento de Raul Brandão,
publicamos mais alguns textos sobre o autor de Húmus, bem como sobre António Nobre, nascido no mesmo ano de 1867.
Em “Outras Evo(o)cações”, estendemos o nosso olhar a uma extensa série de
outras figuras relevantes da cultura lusófona: de Afonso Botelho e Agostinho da
Silva a Vergílio Ferreira e Vicente Ferreira da Silva.
Em “Outros Voos”, como
igualmente é já um clássico, abordamos as mais diversas temáticas, a começar,
guiados por Adriano Moreira, pela questão do “sagrado”, tema do II Festival
Literário TABULA RASA, que decorreu em Novembro de 2017, co-organizado pelo
MIL: Movimento Internacional Lusófono e pela NOVA ÁGUIA. Em “Extravoo”,
publicamos, uma vez mais, alguns inéditos: nomeadamente, de Agostinho da Silva
e José Enes. Nesta secção, publicamos ainda um inédito de Dalila Pereira da
Costa, uma das figuras em destaque no próximo número, por ocasião dos 100 anos
do seu nascimento.
Fazendo ainda referência a
essas três outras secções já clássicas – “Bibliáguio”, Poemáguio” e
“Memoriáguio” –, salientamos enfim os autores em destaque no próximo número:
para além de Dalila Pereira da Costa, iremos igualmente evocar Francisco de
Holanda, publicando uma série de textos apresentados num Colóquio que decorreu
em Dezembro de 2017, por ocasião dos 500 anos do seu nascimento, uma vez mais
por iniciativa do Instituto de Filosofia Luso-brasileira.
De igual modo, publicaremos no
próximo número da NOVA ÁGUIA os textos apresentados no V Congresso da Cidadania
Lusófona, coordenado pelo MIL, que decorreu em Novembro de 2017 e que, uma vez
mais, juntou representantes de Associações da Sociedade Civil de todos os
países e regiões do amplo e plural espaço de língua portuguesa. Número após
número, a NOVA ÁGUIA vai, pois, cimentando pontes: entre a cultura portuguesa e
as demais culturas lusófonas (antecipamos, a esse respeito, a publicação, no
próximo número, de mais um fundamental ensaio de António Braz Teixeira, sobre a
“expressão e sentido da saudade na poesia angolana e moçambicana”).
Post Sciptum: Dedicamos este número a Pinharanda Gomes, que,
depois de ter recebido o “Prémio Vida e Obra” do II Festival Literário TABULA
RASA, foi homenageado pela Universidade Portuguesa, que, curvando-se igualmente
(e finalmente) perante a sua monumental Vida e Obra, lhe atribuiu, em Março
deste ano, o mais do que justo “Doutoramento Honoris Causa”.
Lançamento: Sociedade de Geografia de Lisboa, 28 de Março, 16h30.
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