O Tampão político/militar do Reino de Marrocos
Quem olhar para a posição geoestratégica do Reino de Marrocos ficará surpreendido com a sua enorme proximidade da Península Ibérica e daí poder-se concluir da importância que tem Marrocos para os Povos Ibéricos!|
Certamente que não será preciso relembrar a política externa dos EUA apoiada pelos seus aliados europeus. Depois das desgraçadas ofensivas militares por parte dos Norte-americanos no Iraque e na Síria, não falando doutros países mártires como por exemplo o Afeganistão e outros a América do Norte tem vindo a cometer uma série de desaires militares e políticos em relação àqueles povos.
A América do Norte e os seus mais diretos aliados como a Inglaterra têm vindo a cometer erros monumentais quanto ao Iraque e à Síria criando com a sua ação bélica terríveis "vespeiros" que com o tempo irão exercer cada vez mais uma ação nefasta na Europa. Têm vindo a ser cometidos erros sobre erros e tudo indica que nada mudou depois do ataque às Torres Gémeas da Cidade de Nova York no dia 11 de Setembro de 2001, início da Terceira Guerra Mundial, infelizmente importantes responsáveis políticos de uma maneira irresponsável e ingénua apresentam a ideia de que a Terceira Guerra não foi iniciada.
Esses mesmos responsáveis políticos são já considerados “criminosos”! Estejam atentos os Povos Ibéricos – Portugal e Espanha deverão estar unidos e preparados para uma futura invasão de islâmicos radicais ávidos de invadir a Península Ibérica e proclamar o antigo e extinto Califado “Al-Andalus”.
A invasão islâmica da península Ibérica, também referida como invasão muçulmana, conquista árabe ou expansão muçulmana, refere-se a uma série de deslocamentos militares e populacionais ocorridos a partir do ano 711, quando tropas islâmicas do Norte de África, sob o comando do general Tárique, cruzaram o estreito de Gibraltar, penetraram na península Ibérica, e venceram Recaredo I, o último rei dos Visigodos da Hispânia, na batalha de Guadalete. Após a vitória, termina o Reino Visigótico.
Nos séculos seguintes, os muçulmanos foram alargando as suas conquistas na península, assenhoreando-se do território designado em língua árabe como Al-Andalus, que governaram por quase oitocentos anos.
Esta realidade histórica poderá vir a repetir-se se o “Tampão Político/Militar de Marrocos vier a “romper-se” fruto das insistentes “asneiras” já praticados pelos EUA e seus aliados europeus. Pelo exposto deverão os Povos Ibéricos unirem-se na defesa da sua Península estabelecendo com Marrocos fortes acordos de defesa mútua e cooperação intensiva militar, economica e política. É urgente haver cuidado e prevenção por parte de Portugal e da Espanha!
Com o fim físico da auto proclamado estado islâmico irá origem à dispersão de milhares de combatentes radicais islâmicos que misturados com os imigrantes e refugiados irão associar-se aos radicais europeus residentes e assim criando as necessárias condições para a destruição e transfiguração dramáticas da Europa dos europeus!
Jacinto Alves
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