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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 31 de julho de 2016

MIL-Notícias, Moçambique...

Homens da Renamo voltam a atacar no norte de Moçambique
 

Homens armados da Renamo invadiram hoje a localidade de Maiaca, na província de Niassa, norte de Moçambique, e assaltaram, o centro de saúde, as instalações da polícia e a casa do administrador, informaram fontes locais citadas pela Rádio Moçambique.

O ataque, realizado de madrugada por um grupo de 12 homens da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), nove dos quais armados, é o segundo numa semana a uma localidade no distrito de Maúa, e acontece 24 horas depois de uma investida atribuída a elementos do maior partido de oposição na vila sede de Mopeia, província da Zambézia.
Na sequência do incidente de hoje, o diretor de Ordem no comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Niassa, João Mucuela, avançou que foram mobilizados mais agentes para reforçar a segurança na região.
Os atacantes, segundo testemunhos locais recolhidos pela Rádio Moçambique, levaram medicamentos do centro de saúde, peças de fardamento das instalações da PRM, onde queimaram processos e outros bens, e eletrodomésticos da residência do administrador local, que ficou parcialmente destruída.
A instabilidade militar entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança, que se agravou nos últimos meses, tem tido como palco as quatro províncias do centro do país, mas são raros os relatos de violência política no norte.
A Renamo não reconhece os resultados das eleições gerais de 2014 e exige governar nas províncias de Sofala, Tete, Manica e Zambézia, centro de Moçambique, e também em Niassa e Nampula, no norte.
Há uma semana, a Rádio Moçambique noticiou que homens armados da oposição assaltaram o centro de saúde em Muapula, no mesmo distrito do ataque de hoje, de onde levaram medicamentos e material médico-cirúrgico.
Na madrugada de sábado, um grupo de 20 homens armados da oposição invadiu a vila sede do distrito de Mopeia, província da Zambézia, no centro de Moçambique, e ocupou o comando da polícia durante uma hora, avançou o administrador local.
Segundo Vidal Bila, administrador distrital de Mopeia, citado pela emissora pública, a normalidade voltou após a partida dos homens da Renamo, depois de um tiroteio de 45 minutos com efetivos da polícia e a fuga em pânico da população.
Os atacantes, descreveu o administrador de Mopeia, queimaram uma viatura da polícia e outra dos serviços de educação, saquearam a unidade de saúde do distrito, tendo levado medicamentos, lençóis e redes mosquiteiras.
A região centro de Moçambique tem sido a mais atingida por episódios de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança, além de denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.
A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) revelou no sábado que, nos últimos seis meses, 108 membros da sua formação foram assassinados só em Sofala, segundo dados do partido no poder nesta província do centro do país.
As autoridades atribuem também à Renamo ataques a unidades de saúde nas últimas semanas e emboscadas nas principais estradas do centro do país, onde foram montadas escoltas militares obrigatórias em três troços de duas vias.
Apesar da frequência de casos de violência política, as duas partes voltaram ao diálogo em Maputo, mas o processo negocial foi suspenso até ao regresso dos mediadores internacionais, previsto para 08 de agosto.
Diário Digital com Lusa

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