O grande projeto do Quinto Império Português, sonhado pelo nosso Rei D. Sebastião que na histórica batalha de Alcácer Quibir para a conquista do Norte de África – Marrocos, sofreu uma derrota no dia 4 de Agosto de 1578 na Batalha dos Três Reis que foi travada numa região entre Tânger e Fez.
Em pleno Século XXI e no ano de 2020, Portugal tinha uma importante relação diplomática, económica e cultural com Marrocos no âmbito dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. A consumação do sonho do Rei Encoberto, não foi conseguida pela força das armas, mas foi alcançada no Século XXI, pela cultura e pela solidariedade entre dois povos outrora inimigos! No ano de 2020, Portugal passou a dispor de uma superfície terrestre correspondente à sua antiga ZEE – Zona Económica exclusiva de mais de 3.877.408 kms2, área correspondente à superfície da Índia, passando a ser um dos maiores países em superfície do mundo
Se recuarmos na História e nos fins do Século XX, precisamente na data de 9 de Novembro de 1989, dá-se um grande acontecimento histórico e político com a “Queda do Muro de Berlim” seguido da Unificação da Alemanha, no dia 3 de Outubro de 1990, verificando-se a dissolução gradual da União Soviética entre 19 de Janeiro a 31de Dezembro do mesmo ano, o capitalismo internacional começou a ter um campo amplíssimo para a sua expansão rápida e assim foi que aconteceu e no caso específico da Europa, o estatuto social da União Europeia começou a sofrer fortes ataques por parte dos especuladores financeiros e das grandes empresas e multinacionais, operando nas diferentes e variadas regiões do mundo, sendo o seu maior depredador a especulação financeira, liderada principalmente pelos poderosos senhores da Banca internacional. A chamada Direita partidária e política começou a encaminhar-se de uma forma perigosa para uma nova corrente ideológica – a Economia Neoliberal que de uma forma devastadora foi ceifando pessoas, instituições e nações. Essas poderosas e perenes forças financeiras eram representadas pelos históricos e misteriosos Sábios do Sião, perfeitamente integrados e interligados de forma organizativa em todas as nações do mundo. Os Sábios do Sião são sem dúvida os “Senhores do Governo Invisível do Mundo”, cujas origens remontam ao Século XI depois da 1ª. Cruzada de 1096. É historicamente sabido que os Templários foram os fundadores de uma organização que se veio a designar mais tarde por Banca, a qual sem dúvida veio a dar importantes benefícios à Humanidade.
A partir dos fins do Século XX e inícios do Século XXI, a Banca tornou-se um dos maiores flagelos, alterando e adulterando os verdadeiros fins da economia social. Diremos que são os quatro “Cavaleiros do Apocalipse” dos tempos modernos, sendo eles os traficantes de drogas; os negociantes de armas; os terroristas e finalmente os especuladores financeiros!
A analise que temos vindo aqui a desenvolver é um resultado direto das abordagens contidas no meu segundo livro – “Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império – Uma Nova Perspetiva Social”, publicado pela Chiado Editora, onde é apresentada Uma Nova Conceituação Cooperativista como um fator determinante para o desenvolvimento e enriquecimento da Lusofonia e consequentemente apresentando uma possível solução de vida para os portugueses e simultaneamente com o seu importante contributo para o desenvolvimento económico e social dos diferentes povos de expressão oficial portuguesa.
Jacinto Alves. escritor e ensaísta e autor dos livros: - "Operação: Quinto Império"(Editora Ecopy); "Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império" (Chiado Editora). Em preparação: - o romance iniciático - "NUM DIA DO AMANHÃ" que irá completar a trilogia "Reflexões Sobre o Quinto Império".
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