“Uma inflação obstinada atormenta todas as nações da “Terceira Vaga”, embora o desemprego continue a aumentar, contradizendo todas as nossas teorias. Ao mesmo tempo num desafio à lógica da oferta e da procura, milhões pedem não apenas emprego, mas trabalho que seja criativo, psicologicamente compensador ou socialmente responsável. As contradições económicas multiplicam-se”.
No início do Século XXI grandes desafios foram postos à Humanidade com o grande desenvolvimento tecnológico que veio a impor novas regras no que se relaciona nas áreas do trabalho e do relacionamento social no âmbito das regras ditadas pela concorrência e pela globalização e sendo assim já não eram as teorias e princípios preconizados por Marx e por outros pensadores, tais como: - Kant; Engels; Taylor poderia completar e solucionar os formidáveis desafios, nomeadamente ocorridos nas novas tecnologias e consequentemente nas regras ditadas pela Ciência nos seus diferentes ramos de atuação.
Entretanto, uma questão simples poderá ser levantada e esta situa-se em Portugal, onde um governo de maioria neoliberal, tem vindo sempre a persistir na sua afirmação política e económica de que os trabalhadores portugueses terão de rigorosamente de aumentar a sua capacidade de produção para que o país se venha a libertar de vez da grave crise que se tem vindo a abater de forma dramática sobre os portugueses! Na verdade tais afirmações feitas por governantes e políticos daquela mesma maioria é efetivamente uma maldosa e grosseira falácia! Por ser uma enganosa questão, fruto de uma intencionalidade que poderíamos mesmo classificar de criminosa, porque na verdade a falta de produção não se situa nos trabalhadores dependentes, mas sim nos seus dirigentes formadores das entidades chamadas patronais.
É pois ao patronato que devem ser assacadas totais responsabilidades quando as firmas de que são donos ou dirigem vêm a falir, entrar em situação de falência, arrastando os seus trabalhadores e respetivas famílias para o desemprego e para a miséria! Além de ser uma questão preocupante e prenunciadora de incompetência e até corrupta em relação ao comportamento de algumas entidades patronais. Seriam, sim! Estes que deveriam de ser conduzidos ao “banco dos réus” com vista a serem julgados e receberam uma justa condenação pelos atos de gestão danosa por si produzidos ao não saberem orientarem de forma competente e honesta os seus negócios e consequentemente os respetivos trabalhadores ao não lhes darem a formação técnica e cívicas devidas aumentando-lhes assim a sua qualidade de vida, competência e profissionalismo e abdicando da obtenção do lucro por vias imorais e contrárias ao respeito pela vida, pelo trabalho e dignidade humana.
O planeta Terra é efetivamente uma escola onde espíritos, partículas da Inteligência Universal reencarnam em corpo físico para assim poderem dar início à sua longa aprendizagem e pela ordem natural da Evolução.
Extraído do romance iniciático a publicar brevemente da autoria do escritor e ensaísta Jacinto Alves, autor dos livros já publicados - "Operação: Quinto Império" (Editora Ecopy/Porto) e "Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império (Chiado Editora).
Sem comentários:
Enviar um comentário