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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 18 de abril de 2015

Moçambique: Dhlakama prepara novo encontro com Nyusi para ultrapassar crise política

Moçambique: Dhlakama prepara novo encontro com Nyusi para ultrapassar crise política


O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, acusou o Presidente moçambicano de falhar compromissos com o principal partido de oposição e disse estar em preparação um novo encontro com Filipe Nyusi para ultrapassar a atual crise política.


"Estamos a preparar, é possível que a gente se encontre, não sei onde, dentro em breve mesmo", afirmou à Lusa Afonso Dhlakama, líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), observando que fez a sua parte no que foi acordado em encontros anteriores com o Presidente moçambicano.
Afonso Dhlakama disse que o acordo inclui a submissão à Assembleia da República (AR) do projeto-lei das províncias autónomas e o mapeamento de reintegração dos homens da Renamo, reformados compulsivamente e ou expulsos, nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
"Eu já fiz três mapas. Um de cor vermelha, onde a Frelimo ocupa tudo nas FADM, outro cor-de-rosa, em que a Frelimo e a Renamo partilham, e o terceiro de cor azul, onde propomos que a Renamo esteja, e já foi entregue ao Presidente da República e passou um mês e meio sem resposta", afirmou Afonso Dhlakama, que reivindica um exército técnico profissional e que não cumpra ordens partidárias para atacar militarmente a oposição.
O presidente da Renamo espera que o novo encontro com Filipe Nyusi possa quebrar o persistente impasse no diálogo político, no que toca a desmilitarização da oposição e despartidarização do Estado, sustentando que nunca foi ele o obstáculo para a pacificação do país.
"Na prática o Presidente Nyusi já sabe o que se está a passar na Joaquim Chissano [negociações de longo-prazo entre Governo e Renamo no centro de conferências com o nome do ex-Presidente moçambicano]", disse Afonso Dhlakama, considerando que o desconforto manifestado pelos mediadores em relação à paralisia do diálogo provém da sua submissão à decisões da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, no poder), de que a maioria é membro.
Na segunda-feira, após a 101.ª ronda de diálogo entre o Governo e a Renamo, os mediadores manifestaram impaciência com o persistente impasse nas negociações.
Já na terça-feira, em presidência aberta na província de Gaza, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, manifestou-se insatisfeito com os resultados dos encontros com Dhlakama e disse que nada estava a avançar.
Reagindo o líder da Renamo, "não houve nenhuma coisa que ele [Filipe Nyusi] me disse que eu não esteja a fazer avançar. Se calhar ele estava a referir-se aos homens dele, que ainda não aprovaram o projeto-lei das províncias autónomas", classificando as declarações do Presidente moçambicano como uma confissão de falhas dos compromissos das negociações.
Afonso Dhlakama lembrou que a prorrogação do mandato da missão de observação militar cumpriu a metade dos 60 dias sem avanços, e pediu paciência aos países africanos de boa-fé, "para que possam testemunhar a reintegração dos homens da Renamo nas FADM.
O líder do maior partido de oposição desvalorizou ainda os sinais de que o seu projeto de criação de projetos autónomos não vai ser aprovado no parlamento, assegurando que, até ao segundo semestre estará a governar em seis autarquias provinciais, quer a Frelimo queira ou não.
Afonso Dhlakama ameaça governar à força caso a Frelimo, partido no poder, chumbe a sua proposta da lei de criação de províncias autónomas, que considera como a única saída para a crise política gerada pela recusa do movimento em aceitar a derrota nas eleições gerais de 15 de outubro de 2014.
Diário Digital com Lusa

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