A propósito das mais recentes eleições alemãs, esses preconceitos vieram todos à tona. Sobretudo, visando a Chanceler Merkel, a grande vencedora das eleições. Ora foi sendo rotulada como uma mera “dona-de-casa”, ora como uma “filha de um pastor luterano”, etc.
E, não obstante, nas terceiras eleições a que se submeteu, teve uma maioria ainda maior. E não venham agora dizer que o fenómeno tem algo de “nazi”. Não tem nada. O que se passa apenas é que Alemanha se tornou, enfim, conforme antecipou o anterior Chanceler, o social-democrata Gerhard Schröder, num “país normal”, isto é, passou a defender os seus interesses. Perante isso, só nos resta fazer o mesmo. E deixarmos de ser “anjinhos” no palco europeu…
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