MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Desde 2008, "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia
Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/
"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silva
8 comentários:
Tanto em Portugal quanto no Brasil, é necessário mudar o sistema eleitoral. A democracia representativa não é tão representativa assim. Concordo!
Reafirmo o que já disse e escrevi: só com uma mudança de regime e, em consequência, uma mudança nas instituições e nos protagonistas políticos, poder-se-á efectuar uma verdadeira «salvação nacional» e construir-se em Portugal uma verdadeira democracia representativa.
Neste momento tão crítico, os partidos demonstraram que não servem para nada. Também o Presidente da República demonstrou ser inoperante ao reconduzir tudo para o mesmo, sendo esta, todavia, já outra questão. Quanto ao governo, repito o que já disse na minha última mensagem: seria absolutamente fulcral - e isto sim seria revitalizar a democracia - INTRODUZIR esta «nuance» de elementos da sociedade fora da partidocracia.
Eduardo Aroso
Caros amigos
Sempre acredetei e continuo a acreditar na constituição portuguesa, os partidos, os sindicatos, as associações, as comissões de moradores e de trabalhadores... devem ser o garante das medidas sociais, economicas e politicas. Não é este o mal da sociedade portuguesa e de outras semelhantes. O mal está na falta de participação civica, que a cada um de nós cabe garantir como direitos e deveres, de interver com responsabilidade, de fiscalizar, denunciar e impedir os que abusivamente não respeitam nem constituição, nem demais importantes tratados, convenções e outros, que consagram os direitos e obrigam ao respeito pela dignidade humana, na condução de um mundo de justiça e fraternidade.
É este o sentimento que devemos ter presente, deixado por muitos homens e mulheres com ou sem partidos, que sofreram e deram a vida acreditando sempre no bem.
Um abraço fraterno
Luisa Timóteo
Esta tomada de posição é um convite a colocar a democracia entre parenteses,como sugeriu ha tempos Manuela Ferreira Leite.Um compromisso de salvação nacional tem um preço,e não é certo que com mais do mesmo austeritarismo, o resultado fosse melhor.E era o que se pretendia com a proposta. Aliás, o próprio Gaspar confessou a derrapagem da receita quando saltou fora.
E o facto de dizer antes, que algo vai acontecer assim,ou de outro modo, só dá razão, à previsão ,nao dá razão nem tira, às motivações de cada um dos partidos,que pode ser bem diferente.
Quanto à alteração da responsabilização dos deputados nas listas, também estou de acordo. Mas aceitando que a democracia participativa é importante, não vejo que ela possa substituir a democracia formal globalmente.Pode estar na moda, mas isso não lhe dá a legitimidade.De resto transcrevo: o PS defende e propõe:
Maior confiança no sistema político
, nomeadamente, através da alteração da lei eleitoral
para a Assembleia da República que, num quadro de respeito das regras de
proporcionalidade e de governabilidade deve promover uma maior aproximação entre
eleitos e eleitores (exemplo: um maior poder de escolha por parte dos eleitores).
Um Governo de Salvação Nacional teria de ser com todos os partidos do espectro parlamentar,e não só com três em cinco.
Acho que esta tomada de posição é um reflexo do que pensa a direcção, mas é perigosa,para ser representativa de todos os membros, e nem sequer fala da lusofonia( nacionalização da Tap), o que seria importante,como tomada de posição.
Abraço
António Serzedelo
Caro António
As posições do MIL valem pelo seu conjunto - e, no seu conjunto, julgo que a nossa posição não só é legítima como adequada. Por coincidência, amanhã mesmo publicarei aqui um texto sobre a questão da TAP...
Abraço
Excelente declaração. 100% a favor.
Subscrevo o teor da declaração. Acho muito importante a tal mudança das leis eleitorais para aproximar os cidadãos dos políticos, com a viabilização de candidaturas independentes que afastem parte do espectro da partidocracia reinante.
Enviar um comentário