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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Em Macau, Maria de Deus Manso, do Conselho Consultivo do MIL, defende reforço da cooperação cultural e académica no espaço lusófono

Um dos pontos focados pela docente é o dos intercâmbios académicos no espaço lusófono, nomeadamente no Brasil e em Angola, de forma a facilitar a circulação de alunos e professores à semelhança do que foi conseguido com o programa Erasmus na Europa.

A professora e investigadora da Universidade de Évora Maria de Deus Manso defendeu hoje em Macau o reforço da cooperação cultural e académica com os espaços lusófonos, além do incremento das relações económicas.
A docente falou à agência Lusa à margem do colóquio "Relações de Portugal com a Ásia do sueste: 500 anos de história", que encerra hoje na Universidade de Macau.
"Penso que seria a altura de pensarmos nesse passado em comum, já que hoje a Europa está em crise. Estaria na altura de Portugal virar-se novamente para o Atlântico, novamente para este passado", disse.
Maria de Deus Manso explicou que a ideia "não é voltar ao passado", mas sim estabelecer relações que contribuam para a saída da crise e para "incrementar a cooperação económica, política e também a cooperação a nível académico, a nível cultural".
"Porque, de facto, isto não tem sido feito e tem-se apostado mais numa cooperação económica do que numa cooperação cultural", lamentou.
Um dos pontos focados pela docente é o dos intercâmbios académicos no espaço lusófono, nomeadamente no Brasil e em Angola, de forma a facilitar a circulação de alunos e professores à semelhança do que foi conseguido com o programa Erasmus na Europa.
"Não temos nada deste género que nos permita circular por este espaço que faz parte da comunidade lusófona, ou de países que não têm tanto a ver, mas que também se interessam pela cultura portuguesa, pela história e até pela língua, e penso que Portugal, ou porque não pode, ou porque não quer, ainda não se apercebeu da importância de ter uma cooperação muito mais intensa", afirmou.
Maria de Deus Manso observou também a importância de reforçar a cooperação com Macau.
"Embora digam que se fez muito mais pela língua portuguesa desde a saída dos portugueses, eu gostaria de ver muito mais incrementada esta política do ensino do português e deste tipo de colóquios onde se debatessem as questões históricas", acrescentou.
A investigadora, que se deslocou a Macau para falar sobre o comércio da seda entre o Japão e Macau no século XVI e XVII, referiu também a necessidade da aposta nas relações económicas a Oriente.
"Claro, também não posso esquecer, porque não sou lírica, que se incrementem as relações económicas. Mas eu acho que vem uma coisa atrás da outra: economia e cultura, tudo isto se pode ligar", sublinhou.
Para Maria de Deus Manso, a cultura e língua "podiam ser melhor aproveitadas" para aprofundar os contactos estabelecidos há séculos.
"Se calhar a China olha para Macau como uma porta aberta para a CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] e bem - politicamente e economicamente está correto -, mas Portugal tem de ter uma outra ação mais dinâmica deste tipo de implementação, de políticas que lhe permitam uma maior aproximação", concluiu.

FV // MBA

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