O governo de Portugal ofereceu diverso material didático sobre o ambiente, para os professores das escolas do nível básico em Moçambique ensinarem aos alunos como valorizarem a camada de ozono.
O “Guia didático para os professores” explica, com palavras simples, o papel vital da camada de ozono e os perigos da exposição ao sol sem proteção. Aos docentes, o guia dá sugestões pedagógicas sobre como elaborar um plano de ação para proteger a camada de ozono e os riscos de saúde.
Sugestões Pedagógicas
Os livros e CD`s foram entregues no âmbito das ações da Convenção de Viena para a Proteção da camada de ozono e do Protocolo de Montreal sobre as substâncias químicas que destroem a camada de ozono. Moçambique é signatário destes dois instrumentos desde 1994.
O embaixador de Portugal em Maputo, Mário Godinho de Matos, disse que a decisão da oferta foi tomada no terceiro encontro dos Países de Língua Oficial Portuguesa, Cplp, sobre o protocolo de Montreal, que teve lugar em Lisboa.
“Num momento em que as questões de ambiente, em geral, e as alterações climáticas, em particular, têm vindo a assumir um papel de destaque na agenda internacional, este esforço enquadra-se também na estratégia de cooperação que Portugal acordou com o governo de Moçambique e que privilegia a cooperação para o desenvolvimento e a prossecução dos Objetivos do Desenvolvimento do Milénio”.
A vice-ministra moçambicana do Ambiente, Ana Chichava, afirmou, por seu turno, que os livros serão distribuídos às escolas do nível básico do país, setor em que serão formados professores para lidar com matérias ligadas ao empobrecimento da camada de ozono.
Poluição Ambiental
“Estamos cientes de que os esforços que o Ministério para a Coordenação da Ação Ambiental está envidando trarão bons resultados no futuro na redução dos níveis de poluição ambiental, no controlo das substâncias com efeito estufa causadoras das mudanças climáticas que assolam Moçambique devastando vidas e bens preciosos das populações”.
Os países da Cplp que ratificaram o Protocolo de Montreal têm funcionado com um mecanismo de troca de informação, experiências e concertação de posições sobre materiais ligadas ao ambiente.
Anualmente, Portugal tem contribuído com $170 mil para o fundo comum do Protocolo de Montreal sobre o ambiente, avaliado em $850 mil. A verba serve para ajudar os Estados membros da Cplp a desenvolverem ações de cooperação no setor ambiental.
Fonte: Notícias Lusófonas
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