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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Geórgia quer abrir centro cultural português em Tblisi até ao final do ano

Lisboa, 17 jan (Lusa) - A Geórgia prevê abrir até ao final do ano um centro cultural português em Tblisi como parte do processo de aproximação à comunidade lusófona, à qual o país quer aderir como observador associado.

"Estamos interessados em Portugal, na cultura e na língua portuguesa. Por isso, em colaboração com Portugal, queremos instalar um centro de língua e cultura portuguesa. As negociações estão a decorrer e estou convencido de que em breve serão bem sucedidas", disse à agência Lusa o embaixador da Geórgia em Portugal, Giorgi Gorgiladze.

A Geórgia pediu formalmente o estatuto de país observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O pedido será apreciado pelos chefes de estado e de governo dos oito países lusófonos na próxima cimeira, agendada para o verão em Maputo, Moçambique.

Giorgi Gorgiladze explicou em entrevista à agência Lusa o interesse da Geórgia no bloco lusófono, sublinhando o valor da língua e o potencial económico dos oito países da CPLP.

"Os países lusófonos estão distribuídos pelos cinco continentes e é importante relacionarmo-nos com estes países. Queremos desenvolver relações económicas, políticas e culturais com estes países, em particular com Portugal", disse.

O diplomata lembrou que as ligações entre Portugal e a Geórgia têm séculos, apontando como provas desse relacionamento a referência ao povo da Geórgia nos "Lusíadas", de Luís de Camões, ou um painel de azulejos alusivo ao martírio de uma das santas mais veneradas na Geórgia existente no Convento da Graça, em Lisboa.

"Temos que nos redescobrir. Estamos prontos a descobrir Portugal e a convidar os portugueses a descobrirem a Geórgia", afirmou.

Giorgi Gorgiladze destacou o apoio georgiano à candidatura do fado na UNESCO e a divulgação que está a ser feita desta música no seu país.

"Mas ao mesmo tempo queremos estreitar as ligações económicas", disse.

Adiantou que, para já, a relação com a CPLP se fará sobretudo através de Portugal, uma vez que o país apenas tem representações diplomáticas em Lisboa e Brasília.

Giorgi Gorgiladze lembrou que houve tempos em que o intercâmbio de estudantes e quadros foi um dos pilares das relações com os países lusófonos, adiantando que as autoridades georgianas querem "reavivar" esse relacionamento.

"São laços que se perderam. Queremos reavivá-los numa nova abordagem. Os membros da CPLP estão a tornar-se fortes, têm uma palavra a dizer na economia mundial e queremos estar perto deles", disse.

"Estamos interessados nas oportunidades [existente nos países lusófonos] e queremos interessá-los nas nossas oportunidades. Apelamos a todos os membros da CPLP para terem a Geórgia em mente", disse.

Giorgi Gorgiladze adiantou que a economia da Geórgia está a registar "rápido" crescimento, com apostas no desenvolvimento da agricultura, nomeadamente com a produção de vinho, e do turismo.

Sobre as relações económicas entre Portugal e a Geórgia, o diplomata diz que já há empresários portugueses a operar no país, em setores como a agricultura ou a construção civil, e que tem recebido várias manifestações de interesse para investimentos futuros no país.

Questionado sobre se a aproximação ao bloco lusófono pode ir até à adesão como membro efetivo, Giorgi Gorgiladze diz que cada coisa deve ser analisada a seu tempo.

"Vamos primeiro ser aceites como observadores e depois discutiremos", disse.

A Geórgia, antiga república soviética independente desde 1991, tem uma área de 69,7 quilómetros quadrados, e uma população de 4,3 milhões de habitantes.

CFF

Lusa/Fim

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