Sabendo que Portugal, sem escamotear a questão dos direitos humanos, deve manter relações diplomáticas com a China, desde logo por causa da Região de Macau – parte integrante e inalienável do espaço lusófono, independentemente dos estatutos políticos –, o MIL não pode aprovar a venda da quota detida pelo Estado Português na EDP à candidata chinesa, a empresa “China Three Gorges”, quando havia duas candidatas brasileiras, as empresas “Eletrobas” e “Cemig”. Não questionamos que a proposta chinesa fosse financeiramente mais vantajosa no imediato. Simplesmente, os Governos devem reger-se por desígnios estratégicos. Ora, neste caso, consideramos que, estrategicamente, seria preferível que uma das candidaturas brasileiras tivesse saído vencedora. Recordamos que o MIL tem defendido que, em relação às privatizações em curso, o Governo Português deve procurar que as empresas a vender sejam adquiridas, sempre que tal for possível, por outras empresas lusófonas.
MIL: Movimento Internacional Lusófono
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