- A “fuga para a frente” que muitas vezes em Portugal e por essa Europa fora reclamam, defendendo uma solução federalista para a União Europeia, apenas iria acentuar essa hegemonia alemã sobre toda a União Europeia, sendo por isso uma hipótese a recusar em absoluto.
- Tendo-se percebido há muito que a solução para a crise financeira que nos assola nunca será “A Alemanha que pague!”, resta a Portugal inverter o catastrófico caminho que seguiu nestas últimas décadas, procurando refazer, gradualmente, o tecido produtivo que, em nome da integração europeia, aceitou destruir, visando promover uma economia o mais auto-sustentável que nos for possível.
- Cumulativamente, Portugal deve reforçar os laços com todos os países e regiões do espaço da lusofonia – no plano cultural, mas também social, económico e político. Economicamente, e atendendo às privatizações em curso, o Governo Português deve procurar que as empresas a vender sejam adquiridas, sempre que tal for possível, por outras empresas lusófonas.
As Uniões Políticas só podem sustentar-se em comunidades histórico-culturais, mais ainda, em comunidades de afecto – porque só nestas há real solidariedade. Por isso, a União Europeia nunca foi nem nunca será uma real União Política. Por isso, a dita “solidariedade europeia” sempre foi um logro.
Se Portugal quiser, no futuro, integrar uma real União Política, essa União só poderá ser a União Lusófona, tal como o MIL sempre defendeu.
MIL: Movimento Internacional Lusófono
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