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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Guebuza apela a quadros moçambicanos em Portugal para regressarem ao país

O presidente moçambicano, Armando Guebuza, convidou os concidadãos residentes em Lisboa que concluíram a formação em várias universidades portuguesas a voltarem ao país de origem, para dar o seu contributo no processo de desenvolvimento do país, informação a agência de notícias moçambicana AIM.

Segundo Guebuza, os quadros que têm estado a ser formados nas cerca de 30 instituições de ensino superior, criadas nos últimos 36 anos de independência de Moçambique, não têm sido suficientes para preencher todas as vagas.

O Chefe de Estado, que falava domingo com os moçambicanos residentes em terras lusas, num encontro que juntou centenas de concidadãos na capital lisboeta, sublinhou que a demanda de quadros com o grau académico superior superou a oferta devido às descobertas de recursos minerais que têm estado a ser feitas em algumas regiões do país.

O presidente, que deverá tomar parte a partir de hoje numa cimeira entre os dois países, destacou que as reservas de carvão em Tete e de gás em Cabo Delgado exacerbaram a procura de quadros no país, havendo indicações de que só para a área de carvão precisar-se-á de pouco mais de 2000 engenheiros, especialmente geólogos.

\'Moçambique tem estado no centro das atenções das bolsas de valores no mundo, em resultado das recentes descobertas de carvão e gás. Um dos maiores desafios que as descobertas nos colocam, tem a ver com a disponibilidade de técnicos moçambicanos para trabalharem nestes empreendimentos. As nossas instituições de ensino superior estão a formar muitos técnicos. Mesmo no estrangeiro, incluindo aqui em Portugal, esta formação está a ser feita\', disse Guebuza.

Porem, \'os números não correspondem à demanda, daí a necessidade de muitos mais técnicos\', disse o estadista moçambicano dirigindo-se a comunidade moçambicana na diáspora, que o saudou com canções de boas vindas que fizeram da sala do encontro um \'pedaço de Moçambique\'.

O acontecimento levou Guebuza a afirmar que se sentia em sua própria casa ou em Moçambique, tudo porque as canções eram entoadas em línguas moçambicanas como o changana.

\'Queremos saudar a forma calorosa e hospitaleira como nos receberam aqui neste local…Sentimo-nos em Moçambique, fora de Moçambique, porque estamos entre moçambicanos\', disse Guebuza.

\'Ontem (sábado) estava em casa e, por incrível que pareça, me sinto ainda em casa aqui onde estou convosco, graças à maneira tão especialmente moçambicana com que nos estão tratando eu e a minha comitiva aqui\', sublinhou o presidente suscitando gargalhadas e aplausos da comunidade moçambicana.

Guebuza enalteceu o pacifismo e a honestidade que caracterizam as comunidades moçambicanas nos países onde estiverem a viver porque, segundo afirmou, tem granjeado a admiração e respeito dos povos anfitriões, incluindo em Portugal onde têm sido \'embaixadores informais\' que prestigiam Moçambique.

Fonte: Notícias Lusófonas

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