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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).

Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Domingos Simões Pereira sobre a livre circulação e a cidadania lusófona na CPLP

Domingos Simões Pereira (http://www.dn.pt/)
Domingos Simões Pereira (http://www.dn.pt/)

Domingos Simões Pereira, o secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), afirmou recentemente que apesar dos avanços recentes, ainda há muito a fazer no campo da livre circulação e da cidadania lusófona entre os países da Comunidade. O secretário executivo pronunciou-se sobre este tema na última reunião dos responsáveis pelos serviços de migração da CPLP que teve lugar em Bissau.

Domingos Pereira assumiu algo que vai na alma de muitos cidadãos da CPLP ao admitir que "vai uma grande distância" entre os discursos dos responsáveis dos governos da CPLP e as ações já que nestes 15 anos pouco se avançou no domínio da livre circulacao de pessoas e da cidadania lusófona.

Em países como Moçambique assistiu-se recentemente a um grande aumento do preço dos vistos, com graves efeitos na comunidade local de origem portuguesa e angolana e a Guiné-Bissau também ainda não ratificou o acordo de supressão de vistos em certas categorias de passaportes.

Atualmente os fluxos migratórios entre países da CPLP convergem sobretudo para Portugal e Angola, havendo cerca de um milhão de lusofalantes vivendo em países da CPLP e provenientes de outras nações. No geral, admitiu o secretário-executivo, não se registam fenómenos de racismo ou segregação, apesar de certos episódios recentes em Angola, Moçambique e Portugal, havendo um bom acolhimento.

Decisões recentes no âmbito da SADC, entidade multinacional que agrupa os países do sul de África, levaram à adoção da livre circulação de pessoas e bens. Na CPLP, contudo, ainda não se fez nada de tão decisivo ou ousado... Em países como Portugal e Angola continua a haver um receio (infundado) de que a livre circulação de pessoas leve a uma "invasão" migratória e em Portugal, a União Europeia assume-se como um obstáculo adicional... Os outros países da CPLP (tradicionalmente emissores de migrantes) não avançam porque a livre circulação deve ser lançada no seio da CPLP.

Para desbloquear a livre circulação de pessoas entre os países da CPLP, há assim apenas uma forma: avançar com acordos bilaterais, negociados no âmbito da CPLP e usando textos comuns, que preparem gradualmente uma verdadeira e plena "livre circulação", uma vez vencidos os naturais complexos e receios por uma adoção demasiado rápida e radical, possibilitando igualmente o encontro de ferramentas que contabilizem tal conceito com as regras de circulação de migrantes na União Europeia.

Fonte:
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2011/06/muita-coisa-falta-fazer-para-a-livre-circula%C3%A7%C3%A3o-no-espa%C3%A7o-da-cplp.html

2 comentários:

maria dovigo disse...

"Toda a terra é dos homens". Oxalá começemos por realizar esse princípio entre os cidadãos que temos esta língua como elo de ligação. Até porque a nossa história se fez viajando por caminhos de terra e mar. Esperemos que as leis europeias não sejam entrave para a vocação de futuro da comunidade que estamos a construir expressa em notícias como esta.

maria dovigo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.