No entanto, subsistem aspectos susceptíveis de correcção – caso, por exemplo, das obras de arte então levadas, algumas das quais ainda hoje em exibição em museus franceses.
Nessa medida, em nome das boas relações entre Portugal e França, hoje parceiros da União Europeia, solicitamos que, neste momento de profunda crise que Portugal atravessa, a França proceda à devolução das obras de Arte que o exército levou consigo de Portugal: seria um gesto de simbólica e efectiva solidariedade, além do que representa de revisitação construtiva da História.
Para tal, propõe-se que:
- se faça um inventário de todas as obras levadas de Portugal durante as Invasões;
- se peça que essas obras sejam devolvidas num prazo razoável.
Ao defender a reposição da Justiça e a defesa do património histórico português, o MIL salienta que esse património é pertença de toda a comunidade lusófona.
MIL: Movimento Internacional Lusófono
www.movimentolusofono.org
12 comentários:
Apoiado!
Ideia muito oportuna. Apoio.
Com o respeito que todos merecem, não partilho nem nunca virei a partilhar da Declaração sobre as Invasões Napoleónicas. O Mundo Global que a todos pertencemos é nosso dever estabelecer a Fraternidade. Esta deverá começar pela CPLP.
Num momento deste é impensável que se agitem as aguas do mar pela qual navegamos vão 500 anos passados.
Um abraço fraterno
Luisa Timóteo / Malaca
Não partilho e deixo expresso mais uma vez que o Mundo Global não se compadece de agitações de águas do mar pela qual navegamos vão 500 anos passados.
A devolução das peças vem equilibrar a dívida externa, tal como o ouro que veio para Portugal e já era pertença de outros povos. Desculpem mas a clareza das coisas também é um dever histórico.
Luisa Timóteo / Malaca
Parece-me pertinente alguém começar a preocupar-se com o nosso património histórico e neste momento, o MIL reúne todas as condições para gerir este processo de recuperação de uma forma tranquila e sem querer levantar as ondas das quais falam alguns dos outros intervenientes deste blog.
É acima de tudo uma questão moral e de principio, mesmo sabendo que esta é uma altura complicada...
Filipe
Pela forma como o texto foi estruturado parece que o MIL não se preocupa com o Património, o que sei não corresponder à realidade. Considero altamente infeliz a referência à época de crise que atravessamos.
Existem direitos que não se encontram sujeitos a prescrição.
O património cultural português, saqueado aquando da invasões francesas, deverá ser-nos devolvido? A resposta a dar deve, em minha opinião, ser igual à que seja dada à questão da devolução dos bens culturais pilhados no Egipto ou, em meados do séc. XX, pelos Nazis em França.
Apoiado. Embora me pareça tornar-se uma tarefa difícil...
Excelente e oportuno texto.
Portugal deve, sim, ter de volta o que lhe foi espoliado.
Há crimes que nunca prescrevem, esta é a verdade.
Abraços
Invasões francesas? E que tal pensarmos, antes, em todo o património cultural (material e imaterial)relacionado com a questão da escravatura?
Deviam ter pedido um inventario. Antes de tudo.
Assim parece-me que apenas terá utilidade politica como uma provocação.
Para criar uma nova Olivença?
Para dar mais visibilidade ao MIL?
Já agora se querem visibilidade teem de inventar outra coisa para se pegarem tambem com outros paises.
Vegamos:
Espanha - já temos Olivença.
França - exigir a devolução do saque das invasões.
Inglaterra - alguém que saiba mais que eu qual infamia escolher.
Italia - é um país muito jovem mas também devemos encontrar alguma pega.
Alemanha... Austria... Marrocos... EUA... Argentina... etc. ?????
Portanto meus caros amigos historiadores e politicos ao trabalho ;-)
Devolucao do ouro ao Brasil, ja!
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