José J.Peralta
As peças do xadrez começam a se mover em Portugal, seguindo um processo, há muito esperado. Forças opostas e dispersivas começam a se movimentar. Sem objetivos precisos é difícil aderir. Geralmente apresentam-se como presente de grego: oferecem um novo cavalo de Tróia. Alguns, certamente querem apenas entrar novamente na partilha do poder, para, como sempre tirarem vantagens.
Aí há também muita gente sincera e leal, mas que pode vir a servir apenas a interesses pequenos dos caudilhos de sempre, como massa de manobra, que se quer alienada, servil e subalterna.
Conhecemos pescadores de águas claras e pescadores de águas turvas.
Não interessa, pois, entrar num processo viciado, de que não poderá sanar o processo degenerativo da nação que vem , há mais de 30 anos, corroendo o coração, as vísceras, a mente e o psiquismo da Nação.
Não basta ser oposição para ser confiável à nação. É preciso ter credibilidade comprovada, ética ilibada e dedicação.
Diante desta situação e considerando que um barco fraco pode naufragar com fraca tempestade, tomo a liberdade de propor que as forças vivas da nação se articulem, como alternativa forte, no jogo de forças que vai despertando. Não deixemos o país acéfalo. Não aceitemos ser a massa silenciosa que se deixa sacrificar.
Que, com a participação das forças vivas da nação, onde o Dr. Fernando Nobre não pode faltar, seja organizada uma comissão de alto nível, para pensar o futuro do país. Esta Comissão daria início a um movimento de União e Restauração Nacional, em nível suprapartidário e inter-religioso.
A base teórica do movimento seria o humanismo plural e multidimensional. O objetivo geral: restauração, regeneração e soberania nacional, em todas as dimensões, sem forças farsantes: recuperação e união das forças vivas da nação. Há muitas questões a renegociar.
Entre as convergências e as divergências sócio-políticas, teríamos de encontrar, quando possível, um denominador comum.
Inicialmente teria como estratégia abrir um grande debate nacional, para reunir a Nação, em torno de algumas ideias força que representassem o profundo sentimento do subconsciente coletivo da nação. Saber que país queremos. Definir as dimensões de nossa soberania, em relação à União Européia, que se muito ajudou, mais prejudicou as forças da nação. Há muitas questões a renegociar.
Os governos tiranos, ainda que camuflados de “democracia” estão com os dias contados. Os desmandos dos governos são muitos e indecentes e são apregoados por toda a parte, nos espaços públicos e pelas redes sociais, da Internet, mas já perderam a vergonha e o bom-senso.
A revolta contra a corrupção está por toda a parte.
Está na hora de a nação se preparar para o novo tempo. Omissão é covardia. É entreguismo.
O movimento de massas vai gestando um novo tempo.
Para que a Nação não seja, novamente atropelada e atraiçoada por meia dúzia de manipuladores, precisamos ficar atentos.
Precisamos saber que o
povo desorganizado é povo tutelado.
O pêndulo da história segue seu curso impávido, confirmando as forças dialéticas que regem a vida:
“Salazar” é a tese; ”25 de Abril” é a antítese; a Restauração / ”Regeneração” é a síntese; é o que virá agora.
Assim caminha a humanidade. Caminhemos com ela.
A nação nos chama; não lhe fechemos nossos ouvidos nem lhe neguemos nossas forças, nossos sentimentos e nossa mente.
Leia mais em: http://tribunalusofona.blogspot.com/2009/11/farsa-apresentacao.html
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