“A Guiné-Bissau não tem meios, não tem aviões, helicópteros, barcos para controlar as suas fronteiras, e é bem provável que, dada a extensão do território, alguns indivíduos aproveitem o espaço guineense para utilizar como rota do tráfico de droga”, afirmou António Indjai aos jornalistas à chegada à capital angolana para uma visita de cinco dias.
Nesse sentido, o militar solicitou o apoio de Angola na disponibilização de meios para ajudar a Guiné-Bissau a controlar as águas territoriais e os espaços aéreo e terrestre, combatendo o narcotráfico e a emigração clandestina.
Relativamente à criação de uma missão de estabilização de paz para a Guiné-Bissau e do apoio que espera de Angola, António Indjai disse que as Forças Armadas não têm poder de decisão sobre isso, cabendo ao poder político a ida ou não de militares estrangeiros para o país.
“As Forças Armadas da Guiné-Bissau não decidem sobre a vinda ou não dos militares estrangeiros, tenham eles a natureza que tiverem. Quem tem competência nessa matéria é o poder político, que deve decidir e se achar por conveniente que a vinda de militares estrangeiros pode estabilizar o país”, considerou.
De acordo com o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, a situação no seu país actualmente é de normalidade, segurança e estabilidade.
Nas declarações à imprensa, o militar guineense disse que a sua visita a Angola tem ainda como objectivo reforçar as relações existentes entre os dois exércitos.
Relativamente à criação de uma missão de estabilização de paz para a Guiné-Bissau e do apoio que espera de Angola, o general António Indjai disse que as Forças Armadas não têm poder de decisão sobre isso, cabendo ao poder político a ida ou não de militares estrangeiros para a Guiné-Bissau.
“As forças armadas da Guiné-Bissau não decidem sobre a vinda ou não dos militares estrangeiros, tenham eles a natureza que tiverem. Quem tem competência nessa matéria é o poder político, que deve decidir e se achar por conveniente que a vinda de militares estrangeiros pode estabilizar o país. As Forças Armadas não podem dizer nem que sim nem que não, porque apenas se subordinam à lei”, considerou.
De acordo com o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, a situação no seu país atualmente é de "normalidade, segurança e estabilidade".
Sobre a situação do seu antecessor no cargo, general almirante Zamora Induta, deposto em Abril do cargo por uma intervenção militar, disse que continua detido sob jurisdição militar porque o Ministério Público e o tribunal, que são os responsáveis pelo processo, “não garantem a sua segurança”.
“Zamora continua detido nas instalações militares porque o Ministério Público não garante a segurança do Zamora”, afirmou, acrescentando: “Ele está bem de saúde porque ninguém o mantém encurralado, ele sai, faz o seu exercício, é visitado pela famílias e além do mais tem acesso a cuidados médicos”.
Fonte: Notícias Lusófonas
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