O Ministério da Educação da Guiné-Bissau está a aplicar um conjunto de medidas para o reforço do ensino da língua portuguesa e da matemática no sistema escolar público e privado no próximo ano lectivo, que começa em Outubro.
A informação foi avançada hoje pelo ministro da Educação guineense, Artur Silva, comentando as recentes decisões do Governo em alterar o currículo escolar na Guiné-Bissau, introduzindo, por exemplo, o décimo segundo ano de escolaridade obrigatória a partir do ano lectivo 2010-2011.
“Do diagnóstico feito, detectámos que o nível fraco do uso da língua portuguesa no país, também se deve ao fraco nível do ensino dessa língua, que é língua nacional, por isso decidimos melhorar”, disse o ministro da Educação guineense.
Já a partir do novo ano lectivo, que começa em Outubro, será obrigatório o ensino da língua portuguesa em todas as fases, isto é, do primário ao 12º ano e até ao último ano do universitário.
A partir de agora, em todas as escolas públicas e privadas da Guiné-Bissau o ensino do português será de 25 horas semanais no ensino secundário.
“O português é a língua nacional do país, mas tem-se notado muitas dificuldades na sua utilização no quadro do sistema educativo e a nível da população em geral, por isso, com ajuda da cooperação portuguesa no quadro do PASEG-2, vamos tentar mudar esse quadro”, afirmou Artur Silva.
Além do português, os alunos guineenses serão também a partir de agora obrigados a estudar mais a matemática em todas as classes, do primário ao 12º ano de escolaridade, frisou o ministro da Educação.
Artur Silva sublinhou que esta reforma curricular visa sobretudo acompanhar o sistema e o nível do ensino dos restantes países da sub-região africana onde a Guiné-Bissau está inserida.
Mas, referiu ainda o ministro da Educação guineense, “a grande novidade” do novo sistema curricular é a obrigatoriedade da realização dos exames nacionais na conclusão do 12º ano de escolaridade.
“Até aqui o aluno estudava até 11º ano e não fazia mais nada, ou seguia para o curso universitário ou então ficava por aí, mas a partir de agora o aluno será obrigado a fazer exame nacional para poder ter um certificado do 12º ano”, declarou Artur Silva.
“Esperamos subir o nível do ensino na Guiné-Bissau de uma forma considerável daqui para a frente”, disse.
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Fonte: Notícias Lusófonas
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