A Polícia Judiciaria (PJ) da Guiné-Bissau diz ter suspeitas de que há consumo de heroína no país, sobretudo em alguns bairros periféricos de Bissau, nos quais foram apreendidos materiais como seringas e restos dessa droga.
Segundo o director geral adjunto da PJ, Edmundo Mendes, nalguns bairros de Bissau, como Bandim e Zona Sete, grupos de jovens guineenses e estrangeiros estarão a usar vários tipos de drogas, nomeadamente o crack (localmente designado Kiza) e heroína.
“Os nossos homens apreenderam alguns utensílios, tais como cachimbos e seringas, que podem indiciar que há consumo de heroína no país”, declarou o director geral adjunto da PJ guineense quando procedia ao balanço de uma operação levada a cabo pela polícia nalguns bairros de Bissau.
Até aqui, disse ainda Edmundo Mendes, todos os indícios apontavam para o consumo de drogas como Lyamba e ‘Kiza’, mas com a última operação de rotina a policia suspeita que há o consumo de heroína no país.
O responsável da PJ guineense confirmou que, pelas evidências, regista-se um aumento do consumo de estupefacientes na Guiné-Bissau.
Fonte da Liga Guineense dos Direitos Humanos, corroborou as suspeitas da PJ, referindo que "tudo aponta" para o consumo de "drogas pesadas" na Guiné-Bissau.
A fonte da Liga aponta o número de jovens que deambulam pelas ruas das principais cidades do país, nomeadamente Bissau, Bafata e Gabu, com sinais de perturbação mental devido ao consumo de drogas.
Edmundo Mendes revelou também que, na mesma operação, a PJ apreendeu “grande quantidade” de material roubado, como televisores, telemóveis e geradores. A policia acredita que esses materiais são roubados para e são utilizados como moeda de troca na compra de droga pelos toxicodependentes.
Foram igualmente apreendidos utensílios para a falsificação de documentos, sobretudo, certificados de habilitação literária.
“Sobre este facto, a polícia pensa que existe uma rede montada no país que falsifica os certificados de habilitação literária. Mas essa rede será desmantelada e os seus integrantes serão levados à justiça”, prometeu o director geral adjunto da PJ guineense.
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