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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Moçambique enviará militares para a Guiné-Bissau «se for necessário»

Moçambique enviará forças de manutenção de paz para a Guiné-Bissau “se for necessário”, mas no quadro dos princípios definidos pela Comunidade de Países da Língua Portuguesa e União Africana, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

Em conferência de imprensa, no final da 12ª Reunião do Comité Ministerial dos órgãos para Cooperação nas áreas de Política, Defesa e Segurança da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), o governante moçambicano assegurou que, “se for necessário”, Moçambique vai enviar uma missão de estabilização para a Guiné-Bissau.

“Todas as organizações são pela aplicação dos princípios democráticos na Guiné-Bissau e na sua íntegra, e um dos princípios é que as Forças Armadas não interfiram na política. Isto está a acontecer, mas não devia”, disse aos jornalistas Oldemiro Baloi.

As autoridades políticas e militares da Guiné-Bissau concordaram com o princípio da vinda de uma força de estabilização, na sequência dos apelos feitos nesse sentido, nas recentes cimeiras de chefes de Estado e governo realizadas na cidade de Sal, Cabo Verde, na cimeira da CPLP que se realizou em Luanda, Angola, e nas decisões da cimeira da União Africana, que ocorreu em Kampala, Uganda.

“A realidade da Guiné-Bissau é complexa e tem de se lidar com ela com todos os cuidados. O princípio está claro, foi reafirmado o apoio ao governo da Guiné-Bissau para ajudar a normalizar a situação, mas o próprio governo também nos explicou que a situação não é tão fácil como possa parecer”, disse Oldemiro Baloi.

O chefe da diplomacia moçambicana acrescentou que “tudo que envolve militares tem de ser tratado com o devido cuidado”, por isso, e por enquanto, “muitos pronunciamentos sobre detalhes desse assunto em relação a Guiné-Bissau podem ser factores desestabilizadores”.

Por seu turno, o secretário executivo da SADC, Tomáz Salomão, disse que, “até ao momento, não houve nenhuma solicitação (da Guiné-Bissau aos países da África Austral para o envio de uma missão de estabilização) e se ela existir será por via da União Africana”.

“A Guiné-Bissau é parte da CEDEAO. Portanto, qualquer decisão a ocorrer e que, de ponto de vista de bloco regional, exija alguma eventual participação da SADC deveria vir por via da CEDEAO. É assim como funcionamos e a forma como tratamos as coisas”, disse.

Tomáz Salomão garantiu, contudo, que “existe” uma força de manutenção de paz da SADC que “está pronta para intervir” em qualquer país africano que necessitar de um contingente militar para pacificação.

Fonte: Notícias Lusófonas

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