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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 6 de julho de 2010

Na Guiné nada de novo...

CEDEAO diz-se indignada com nomeação de António Indjai para CEMGFA

A CEDEAO manifestou-se hoje “indignada” com a nomeação de António Indjai, “único responsável pela sublevação de Abril”, para a chefia das Forças Armadas da Guiné-Bissau e exortou o chefe de Estado guineense a reconsiderar a escolha.

A tomada de posição está expressa no comunicado final, só hoje divulgado, da 38ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que decorreu na sexta-feira na ilha cabo-verdiana do Sal, na presença de 13 delegações dos 15 Estados membros.

“A Conferência ficou muito indignada com a nomeação do General de Divisão António Indjai, ultimamente Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e único responsável pelos acontecimentos de 1 de Abril, na qualidade de CEMGFA da Guiné-Bissau”, lê-se no documento.

“A Cimeira considera essa nomeação como caução dos actos de impunidade, nomeadamente de indisciplina, caracterizados no seio da hierarquia das Forças Armadas. Não é de natureza a criar condições favoráveis para mobilizar a comunidade internacional com vista à implementação do indispensável programa de reforma do sector da Segurança”, acrescenta-se no documento.

Nesse sentido, a CEDEAO, “reafirmando a solidariedade” para com Malam Bacai Sanhá, presidente guineense, “convidou-o a considerar a nomeação” de um CEMGFA “não implicado” na sublevação, que levou à detenção de Zamora Induta, até então líder das Forças Armadas, que continua preso sem julgamento.

Os chefes de Estado e de Governo oeste-africanos exortaram também Bacai Sanhá a criar as condições que permitam à CEDEAO retomar os esforços de mobilização de todos os parceiros bilaterais e multilaterais destinados a acompanhar a Guiné-Bissau no arranque “efectivo” daquela reforma.

A CEDEAO solicitou à respectiva Comissão para que, em concertação com os órgãos técnicos competentes, proceder à implementação de um mecanismo de segurança das instituições republicanas.

Por outro lado, “insistiram” na necessidade de alargar o dispositivo de segurança dos testemunhos identificados pela Comissão Nacional de Inquérito sobre os assassinatos de Março de 2009 – do presidente João Bernardo Vieira e do CEMGFA Tagmé Na Waié – “permitindo a finalização das suas actividades”.

Questionados sobre a tomada de posição da CEDEAO, quer Bacai Sanhá quer o chefe da diplomacia guineense, Adelino Mano Queta, recusaram fazer quaisquer comentários.

Pedro Pires, chefe de Estado de Cabo Verde, rodeou, por seu lado, a questão, salientando que “o importante é haver diálogo” para que se resolvam, “de forma consistente”, os problemas na Guiné-Bissau.


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Fonte: Notícias Lusófonas

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