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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 27 de abril de 2010

«Qualquer intenção de aderir à CPLP pressupõe respeito dos seus princípios»

O secretário executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, lembrou hoje em Malabo que "qualquer intenção de aderir a CPLP pressupõe o respeito dos princípios" que regem a comunidade lusófona, após um encontro com o Presidente da Guiné-Equatorial.

Domingos Simões Pereira está a realizar uma visita de três dias à Guiné Equatorial, onde hoje foi recebido pelo primeiro-ministro do país e também pelo Presidente da República, Teodoro Obiang, no poder desde 1979.

Questionado pela Lusa se na audiência com Teodoro Obiang abordou a questão dos direitos humanos e cívicos no país, Domingos Simões Pereira disse que "esse e outros temas foram abordados".

"Falamos de tudo isso e de outras coisas. Acho que foi surpreendente o à vontade do Presidente em abordar todos esses temas. Deixamos muito claro que não estávamos a fazer nenhuma avaliação, que é da competência dos chefes de Estado, que tomarão as decisões que entenderem na altura certa", disse o responsável por telefone desde a capital Malabo.

"Não estou com isso a dizer que tenhamos falado sobre a necessidade de cumprir este ou aquele requisito. Falamos sobre isso sim, mas sobretudo no sentido de sensibilizar as entidades para a necessidade de uma maior abertura e conhecimento mútuo", acrescentou.

A Guiné Equatorial é um dos observadores associados (além de Ilhas Maurícias e Senegal) da CPLP e já realizou um pedido formal de adesão como membro efectivo do bloco lusófono, que ainda está em análise, mas o país tem enfrentado resistências e críticas devido ao desrespeito pelos direitos humanos.

"A questão dos direitos humanos é sempre uma análise difícil, cada perspectiva favorece uma avaliação. O que é importante é que conhecidos os princípios que regem CPLP, haja um esforço comum de todas as partes no sentido de uma maior aproximação e de uma maior observância desses princípios", defendeu.

"Achamos que a integração de um país como a Guiné-Equatorial poderá permitir uma maior interacção e num âmbito muito bilateral permita que outros exemplos e práticas se tornem referência", reiterou.

No entanto, Domingos Simões Pereira lembrou "que qualquer intenção de aderir a CPLP pressupõe o respeito desses elementos".

Segundo o secretário executivo, no encontro com Obiang, que foi "uma visita de cortesia", também foram discutidos os traços globais da existência da CPLP.

"Obviamente, aproveitamos a ocasião para dar uma visão do que é a CPLP e dos seus princípios fundamentais e abordamos elementos que achamos que ainda podem ser melhorados na proximidade e na cooperação que devem existir entre os povos que fazem parte da comunidade", adiantou.

Nesta perspectiva ambas as partes acharam "que pode ser interessante melhorar o conhecimento mútuo, a componente cultural e a difusão da língua portuguesa", disse.

"O Presidente partilha da nossa ideia de que nos próximos tempos alguns órgãos de comunicação social pudessem visitar a Guiné-Equatorial e pudessem levar uma imagem do país para podermos começar a ter um conhecimento mais próximo e completo", concluiu.

Fonte: Notícias Lusófonas

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