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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Liga dos Direitos Humanos exige libertação de pessoas detidas por militares

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, exigiu hoje a libertação das pessoas detidas, sem acusação, no âmbito às investigações dos assassínios de “Nino” Vieira e Tagmé Na Waié.

“Já lá estão há mais de um ano e sem qualquer tipo de garantias de respeito pelos seus direitos. Houve situações de tortura e o mesmo se está a passar agora com o chefe de Estado-Maior, Zamora Induta, detido, cuja libertação também exigimos e do coronel Samba Djaló, que também foi alvo de graves torturas e chamamos a atenção para isso”, afirmou Luís Vaz Martins.

O chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Zamora Induta, e o coronel Samba Djaló, chefe da secreta militar, foram detidos no passado dia 1 na sequência de uma intervenção militar dirigida pelo número dois da chefia militar, major-general António Indjai.

“Isso demonstra realmente que vivemos num país onde quem manda, não manda, porque na realidade quem devia subordinar, não subordina”, salientou.

Luís Vaz Martins falava no final da apresentação do relatório sobre a situação dos direitos humanos no país referente ao período entre 2008 e 2009.

“Devo confirmar que houve uma degradação relativamente ao aspecto do direito à justiça, mas relativamente à liberdade de expressão esse direito existe”, afirmou.

“Os direitos humanos estão interdependentes do funcionamento normal das instituições e enquanto não houver um funcionamento regular das instituições, enquanto continuarmos a assistir a situações de interferência dos militares nos assuntos políticos, é normal que as autoridades não consigam envolver-se na resolução dos grandes problemas ligados aos direitos humanos”, salientou Luís Vaz Martins.

“A questão da impunidade está directamente ligada ao funcionamento e independência das instituições. É claro que não se pode investigar os assassínios, porque na realidade há forças externas que continuam, digamos assim, a coagir as instituições da República, dificultando o seu normal funcionamento”, afirmou.

Sublinhando que o governo tem feito esforços, Luís Vaz Martins lamentou, contudo, os obstáculos criados ao trabalho do executivo “pela intervenção de forças externas e pela não subordinação das forças de defesa e segurança ao poder político”.

“A instituição militar é que dita as regras. As instituições judiciais têm consciência que aquelas detenções são ilegais, mas ninguém ousa chamar a responsabilidade para exigir as respetivas libertações”, concluiu.

Fonte: Notícias Lusófonas

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